segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MURRO NA MESA

É possível que tenha chegado o momento do governador José Maranhão dar um murro na mesa da Segurança Pública. O secretário Gustavo Gominho é do tipo durão, não usa de meias-palavras, mas ainda não conseguiu apresentar resultados pelo menos satisfatórios na redução da criminalidade.
Claro que a expressão “murro na mesa” poderia ser substituída, aqui, por “freio de arrumação”. A experiência de Maranhão no trato com a administração pública recomenda a ele ver que o caldeirão está fervendo para o lado da Segurança Pública e entornou para o lado da população, na Capital e no interior.
O jornalista e advogado Tião Lucena, em seu blog, diz que os pessoenses estão com medo de sair de casa e, quando saem, não sabem se voltam. Há uma ponta de exagero nessa afirmação, mas colocada assim, de forma simples, representa o espírito da comunidade que, nos seus mais diversos níveis, mantém contato com o jornalista.
No programa de rádio de maior audiência da Capital – o Correio Debate, da 98,3 FM – em pleno meio-dia, o mais notório dos seus comentaristas – o radialista Josival Pereira, editor de política do Correio da Paraíba – disse num programa da semana que terminou: “Eu tenho medo”. Medo de comentar fatos que estão no noticiário policial e com isso ser perseguido ou executado.
Esse “murro na mesa” também não tem nada a ver com as declarações demagógicas de deputados oposicionistas que até recentemente frequentavam a cozinha do Palácio da Redenção, sabiam de fatos tão sérios, fortes e comprometedores quanto os atuais e nada diziam nem faziam para minimizar o sofrimento da população. Denúncia é uma coisa e demagogia é outra.
“Murro na mesa” ou “chamar o feito à ordem” é, por exemplo, perguntar à cúpula da Segurança se já fez um levantamento minucioso da eficiência dos delegados que, quando a Segurança chega a esse nível de desespero público, resolvem fazer greve.
Tome-se como exemplo o caso de um agente penitenciário que foi morto em Bayeux, junto com um irmão, após executar um delinquente. O referido agente havia sido chefe de disciplina de um presídio. Após sua morte surgiu a suspeita de que fazia parte de um grupo de extermínio e, dentro da Polícia, diz-se que sua eliminação foi “queima de arquivo”. É violência pura.
Meses atrás, após um final de semana violentíssimo com nove assassinatos na Grande João Pessoa, uma repórter deste portal abordou uma das autoridades da Segurança e quis saber se havia justificativa para tantos crimes em tão curto período de tempo. A repórter ficou estupefata com o que ouviu: “Moça, garanto a você que não morreu nenhum homem de bem”. Deus nos acuda, pois esse é um dos “responsáveis” por nossa proteção!
Há poucos dias andei conversando com algumas autoridades e dando-lhes ciência a respeito de uma onda de assaltos que tem aterrorizado moradores de Tambauzinho, Miramar, Torre e Castelo Branco. Os assaltos continuam e não vi nenhuma ronda da Polícia nos setores onde, dia e noite, há uma avalanche de casos de assaltos a mulheres e adolescentes.
Por tudo isso que se vê, se fala e se escreve, interna e externamente na questão da Segurança, parece ter chegado o momento de Maranhão dar um murro na mesa da Segurança Pública. O tempo, nesse caso, não é senhor da razão, mas da insegurança.

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domingo, 25 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO INSANA

Há quem esteja enviando e-mails para este escrivinhador rotulando de “desserviço” as críticas feitas à oposição na Assembléia Legislativa. Divirto-me com as contestações e agressões desconexas. Esse rótulo de desserviço poderia ser verdadeiro se, realmente, tivéssemos oposição na Casa de Epitácio Pessoa, mas não temos.
O que está predominando, no Legislativo estadual, é um grupo insano manipulador dos interesses e que usa – ou abusa – de uma eventual maioria conquistada pelo voto mas mantida à força da fidelidade partidária para prejudicar a atuação de todos aqueles que ousem atravessar seu caminho.
O principal alvo desse grupilho de oposição é, óbvio, o governador José Maranhão. Óbvio porque o atual ocupante do Palácio da Redenção foi responsável por ter colocado Cássio e seus aliados no limbo da política paraibana e tê-los condenado a trabalhar duro para a manutenção do status quo na eleição do próximo ano.
Passe-se ao largo do “alvo Maranhão” e veja-se que as “viúvas” de Cássio na Assembléia disparam contra e para todos os lados, mas não conseguem ferir ninguém mortalmente. Que o digam o senador Cícero Lucena anteriormente e João Gonçalves mais recentemente.
Esse resumido grupo manipulador, que recebe todas as benesses e cortesias da Mesa Diretora, decidiu fazer justiça pelas suas próprias atitudes e, para tanto, trai e acusa com desfaçatez, acreditando que o eleitor é ingênuo ou ignorante.
É curioso admitir que há uma semelhança incrível entre a forma fascistóide de agir desse grupo de oposição instalado na Assembléia com o intuito de desestabilizar Maranhão, Cícero e João Gonçalves, com os métodos utilizados pela direção estadual do PSB que empurraram deputados federais, deputados estaduais e suplentes para outros partidos no início deste outubro.
O alinhamento entre as duas facções – os tucanos que querem ver Cícero pelas costas e os "socialistas" que emagreceram o bornal de votos da eleição passada – alcança o patamar da insanidade porque seria razoável que procurassem prejudicar seus iguais, mas ultrapassam as barreiras e chegam à iniquidade de prejudicar a própria Paraíba.

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ARTHUR E OS MÉDICOS

Dias atrás o presidente da Assembléia Legislativa, Arthur Cunha Lima, passou mal durante uma sessão e os serviço médico foi acionado para acudir na emergência.
Estaria tudo bem se, naquele momento, o setor médico não estivesse desprovido de médico.
Arthur ficou possesso e determinou uma série de providências para revitalizar o setor.

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ASSESSORIA VIDA BOA

O presidente da Casa de Epitácio Pessoa, Arthur Cunha Lima, deveria necessitar dos préstimos de outros auxiliares, vez em quando, para descobrir que também não estão trabalhando.
É costumeiro ver-se graduados assessores de Arthur - que embolsam salários e vantagens parecidas com as dos deputados - jogando conversa fora em restaurantes e shoppings da Capital enquanto a sessão rola na Casa de Epitácio Pessoa.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

AS TRÊS BANCADAS

A sessão ordinária desta terça-feira (20), na Assembléia Legislativa da Paraíba, demonstrou que não há somente duas bancadas, como se tem pensado ultimamente, mas três. Explico: há duas bancadas de oposição e uma de situação. Como entender isso? Basta observar o que aconteceu nas votações de matérias ditas “polêmicas”, como o empréstimo do BNDES e, agora, a do remanejamento das verbas do Orçamento de 2009.
Durante vários dias as ditas “lideranças” da Oposição – Manuel Ludugero, Romero Rodrigues, Zenóbio Toscano, Antonio Mineral e Jacó Maciel – entrincheiraram-se no combate ao remanejamento dos recursos orçamentários sob os mais variados e pueris argumentos para sustentar a estratégia de desgaste do governador José Maranhão, de acordo com as orientações do ex-governador Cássio Cunha Lima e do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Como acontecera no desenrolar das discussões sobre o empréstimo do BNDES havia um silencioso grupo de oposicionistas pacientemente esperando que as “viúvas” de Cássio parassem de encenar o bizarro espetáculo do falso radicalismo para fazer aquilo que mais desejava: deixar o curso da vida seguir em frente e não criar obstáculos para que os investimentos igualmente fluam.
E como já havia acontecido na votação do empréstimo do BNDES, os radicais renderam-se à modéstia de Branco Mendes, de Socorro Marques, de João Gonçalves e de Pedro Medeiros que, em ações imediatas à liberação da bancada pelo “líder” Antônio Mineral, foram á tribuna anunciar que votariam a favor do remanejamento do Orçamento.
Nesse momento houve dois fatos a se destacar: o patético discurso proferido pelo deputado Romero Rodrigues e a demonstração explícita de que Mineral não lidera coisa nenhuma. O ex-vereador de Galante disse que votaria contra a orientação do líder para que pudesse dormir com a consciência em paz. E recusou-se a dar um aparte imediato ao líder Mineral que, também sem ter nada de concreto para falar, emudeceu à espera da chance de balbuciar algumas palavras sem nexo.
Essa “terceira força” - Branco, Socorro, João e Pedro – continuará onde sempre esteve: lutando por suas reeleições com os meios de que dispõem e pretendem entrar para a história com seus votos a favor do desenvolvimento da Paraíba. Eles não frequentam a cozinha de nenhum ex-Governador nem vivem das migalhas que caem das mesas da Prefeitura da Capital. Mas foi preciso que entrassem em cena para ofuscar os falsos paladinos.

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

DE MENTIRAS E OMISSÕES

O prefeito Ricardo Coutinho e seus eventuais aliados têm sido pródigos em disseminar a desinformação em João Pessoa e, por consequência, para todo o Estado. É um festival de falseamentos que pode enganar os incautos, mas não a quem tem noção do que acontece.
Um dos principais – e mais estúpidos – argumentos de Ricardo e aliados para justificar a falta de novas obras na Capital é porque o Governo do Estado não está correspondendo às expectativas das parcerias que o alcaide imaginava em relação à atual administração.
Conversa fiada. Falta ao Governo, no atual orçamento do Estado, dotações para que as parcerias sejam efetivadas. Quem elaborou o orçamento que está em execução? Acertou quem disse “o Governo Cássio 2”. Exatamente aquele a quem hoje Coutinho endeusa como aliado número um para as eleições de 2010.
O que Coutinho e seus aliados não dizem e o Governo Maranhão não parece saber explicar é que os governos de Cássio – um completo e outro pela metade – pouco ou nada fizeram por João Pessoa e tudo sob a benevolente omissão do alcaide pessoense em início de namoro político.
O que o Cássio 2 deixou no orçamento estadual para João Pessoa? O Prefeito sabia do que foi votado na Assembléia em dezembro de 2008? A maioria da direção do PSB da Paraíba que ocupa os principais cargos da Prefeitura sabia do orçamento que estava sendo aprovado na Assembleia Legislativa? Se sabia, por que não denunciou à época com o majestoso aparato de comunicação de que dispõe (como nenhum outro Prefeito dispôs nesta cidade)? O que foi pior: o desinteresse do Governo Cássio por João Pessoa ou a omissão do Prefeito?
Há, ainda, outro aspecto que merece ser levado em consideração para se avaliar o grau de irresponsabilidade das acusações que estão sendo feitas: por que o Prefeito e seus aliados omitem o volume de recursos previstos para João Pessoa colocadas, no Orçamento da União, pelo então senador José Maranhão? Quais obras estão sendo tocadas ou serão realizadas devido às verbas disponibilizadas pelo então senador peemedebista que hoje ocupa o Palácio da Redenção?
Na realidade, Coutinho vive um doloroso momento de dor-de-cotovelo por ver que a administração estadual começa a deslanchar com algumas obras que ofuscam o binômio megalomania/meia-sola que aterrissou em João Pessoa nos últimos anos. Exemplo? Comparem o custo/benefício do Centro de Convenções e o da Estação Ciência. Não há dúvidas sobre qual dos dois empreendimentos - na mesma área - é mais importante para a Paraíba.

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Este é o início da minha postagem.
E este é o restante dela.
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terça-feira, 13 de outubro de 2009

NO TEMPO DOS TRIBUNOS

Houve um tempo em que a tribuna da Assembleia dava notoriedade ao parlamentar em função do conteúdo dos discursos. Os debates eram acalorados, apaixonados, inflamados e muitas das vezes esses ingredientes serviram de combustível para conflitos.
A Assembléia da Paraíba – como várias outras casas legislativas deste país – forjou muitas figuras que ganharam o epíteto de “tribunos”. Os discursos ultrapassavam os limites do raciocínio formal, derrubavam as fronteiras do pensamento comum e lapidavam a inteligência ao grau de brilhantismo.
Não seria demais relembrar Ronaldo Cunha Lima, Sílvio Pélico Porto, Isaías Silva, Waldir dos Santos Lima, Eilzo Matos, Tarciso Telino e Assis Camelo – para citar apenas alguns que se notabilizaram como tribunos, num tempo em que ainda tínhamos um exemplar raro dessa espécime que atendia pelo nome de Raimundo Asfora.
Tribunos e tribuna formaram dupla inseparável no decorrer da história política da Paraíba. Não se sabe bem se eram cúmplices na expressão estética do discurso ou irmãos siameses exemplos da beleza necessária à capacidade de romantizar a política.
Tribunos, oradores que revolucionaram a arte de discursar. A oratória era apenas um dom aprimorado, geralmente, nas faculdades de Direito da vida, acalentando reverberação num terreno onde poucos ousavam pisar. Bons tempos aqueles!
Velhos tempos, belos dias, diz a música de Roberto Carlos. O saudosismo só aflora porque a tribuna da Assembléia Legislativa da Paraíba não é nem de longe o local ideal para ir-se em busca de um tribuno. Seria exagero dizer que virou um patíbulo onde, sempre que há sessão, se enforca ou guilhotina a Língua Portuguesa? Creio que não.
A tribuna da Assembléia poderia ser, sob outro ângulo, um paraíso, aprazível recanto para os eufemismos, mas mesmo assim ali saltitam “barrigas de geusso” e outros vitupérios nem sempre bem disfarçados. Graças aos céus que alguns tribunos aqui citados – Ronaldo, Assis, Eilzo e Telino – ainda estão entre nós. Pena que não estejam mais na Assembléia para desestressarem nossa existência.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

OPOSIÇÃO ESQUIZOFRÊNICA

Quando o Palácio da Redenção ainda era ocupado por Cássio Cunha Lima, a bancada de Situação apelidou seus oponentes – uma minoria forjada nas urnas de 2006 – de “bancada da garagem”, num epíteto que consagrava o princípio da fuga do plenário para não endossar o “quero, posso e mando” da maioria.
A bem da verdade, diga-se, não havia nada de antidemocrático nas ações dos dois blocos situados na Assembléia Legislativa da Paraíba. A maioria, eleita pela vontade popular, impunha-se pelo voto para referendar os projetos que seu esquema definia como importantes ou necessários de aprovação. À minoria era dado o direito espernear, discordar, votar contra ou abster-se. Mais natural do que isso, impossível.
O problema é que a ordem dos fatores se inverteu no Palácio da Redenção e a governabilidade deixou de ser exercida por um aliado da maioria na AL e transferiu-se para um adversário, o peemedebista José Maranhão. Mudança, aliás, decidida pelo poder moderador em uso na democracia - o Judiciário - sobre o qual a Casa de Epitácio Pessoa não tem poderes para reverter.
É natural que uma criança chore copiosamente quando lhe tomam o pirulito. Não são poucos os torcedores de futebol frustrados quando seu time perde. É incrível a cara de bezerro desmamado de quem chega ao aeroporto e descobre que seu vôo já saiu. O que dizer de uma maioria na Assembléia que, da noite para o dia, descobre-se órfã do protetor no palácio governamental?
As principais sensações são, naturalmente, frustração – como a do torcedor de futebol – e revolva – como a criança sem pirulito. A diferença é que, homens e mulheres com mandatos parlamentares, não se põem a chorar nem a xingar a mãe do juiz. Passado o impacto, é hora de reunir os cacos e tocar a vida.
Quando esse pedaço do Legislativo redescobre-se como maioria, a frustração muda de lado. É a vez do eleitor/contribuinte começar a sofrer com o que há de pior na natureza humana: a revolta que se transforma em necessidade de vingança, doa em quem doer. É quando o grupo majoritário começa a apresentar sintomas de esquizofrenia.
Felizmente não são todos os que demonstram terem sido atingidos por essa moléstia, na maioria parlamentar estadual, mas uma certa lei de fidelidade partidária vai além dos limites do bom senso e impõe um poder ditatorial sobre as ações dos seus súditos.
A oposição vem, desde a votação de um pedido de empréstimo ao BNDES pelo Governo do Estado, colocando obstáculos para que o novo Governo nada construa nem realize nos próximos meses. Os celerados aliados de Cássio e de Ricardo Coutinho na Assembléia Legislativa querem emparedar o Governo. Agora querem torpedear um empréstimo para recolocar o projeto Cooperar em andamento.
De insanidade em insanidade, a oposição, em vez de demonstrar força, passa recibo do medo que a domina com a chegada de Maranhão ao poder. Deveria ter mais medo, isto sim, de uma possível chegada de Ricardo Coutinho ao Palácio da Redenção. Os deputados cassistas conhecem Maranhão de longas datas, mas não têm idéia de quem é o atual Prefeito de João Pessoa.

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sábado, 3 de outubro de 2009

CLIMA DE VELÓRIO

O que seria da política se não existissem os “espiões”, os investigadores do que acontece na seara dos adversários?
Nesta sexta-feira (2) alguns aliados do governador José Maranhão (PMDB) e do senador Cícero Lucena (PSDB) foram conferir o que estava acontecendo na sede do PSB – partido do prefeito Ricardo Coutinho – e o “relatório final” saiu em forma de piada:
“Parecia velório de pistoleiro”, ironizava um correligionário de Cícero, à noite, num dos restaurantes da orla de João Pessoa.

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NEM SIM NEM NÃO

De uma raposa felpuda, num ambiente onde se respirava política em João Pessoa, a respeito da entrevista coletiva do ex-governador Cássio Cunha Lima, na quinta-feira (1), na API:
- Cássio não disse nada que apoiasse as pretensões de Cícero e também não disse nada que desestimulasse Ricardo Coutinho.
Ou seja, tanto fazia que o resultado chegasse a seis ou meia dúzia.

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VIVA O RIO!

O Rio de Janeiro comprovou que Deus é brasileiro.
Mas Ele não é prefeito de João Pessoa.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O RIO É OLÍMPICO

Não fiquei emocionado quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014. A frieza, em relação a essa escolha, decorre do fato de saber que as coisas na Fifa ocorrem com as cartas marcadas, corroídas pela politicagem e pelos interesses nem sempre lícitos e, em muitos casos, de critérios duvidosos. Enfim, 2014 foi um rio que passou em nossas vidas.
Quem falou em rio aí? É, tem um novo Rio em nossas vidas, dessa vez com erre maiúsculo. E bote maiúsculo nisso! É um Rio que, finalmente, vai receber os cinco anéis olímpicos, um Rio que mostrará um novo Brasil ao mundo, que irá sepultar a idéia de que aqui é o país – apenas – do futebol.
O Rio, finalmente, vai ser também da ginástica olímpica, da natação, do arremesso de prato e de martelo, da maratona, do vôlei de quadra e de praia, do basquete, do boxe, do nado sincronizado e das regatas. E o Cristo recebendo de braços abertos as medalhas e seus donos, os atletas e seus recordes, homens, mulheres e lágrimas, vitórias e decepções.
Foi vendo antecipadamente o filme da Olimpíada de 2016 que deu para ficar emocionado como não fiquei quando ouvi o Blatter anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014. Vão ser sete anos de espera, mas o que representa esse intervalo de tempo se teremos a eternidade para recordar 2016? Por certo haverá paz no Rio para ostentar a branca bandeira olímpica. Uma paz que só os vencedores podem desfrutar.
Parabéns ao Rio de Janeiro e aos cariocas.

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LEONARDO GADELHA

O deputado estadual Leonardo Gadelha talvez não saiba, mas será bastante lembrado na Assembléia Legislativa nestes seis meses montado num cargo executivo no Governo do Estado.
Funcionários da Casa de Epitácio Pessoa são unânimes em afirmar que o parlamentar é uma pessoa educada, de fino trato e que, ao se licenciar do mandato, foi cumprimentá-los com um “até breve”.

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DEMAGOGIA EM MONTEIRO

O fato da prefeita de Monteiro, Edna Henriques, anunciar redução de salários – dela, do vice-prefeito e dos secretários – como forma de enfrentar a crise financeira decorrente das quedas do FPM soou como demagogia para outros políticos paraibanos.
Um deles afirmou, nesta sexta-feira (02), que a Prefeita deveria ter dito à mídia nacional, quando foi entrevista, que é bem situada financeiramente, dona de minas de minérios no Cariri paraibano e pode, se quiser, abrir mão até da integralidade do salário. Para sempre.

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QUEM TEM MEDO DO PROCON?

Você conhece alguém que já tenha recorrido ao Procon e, se recorreu, tenha obtido algum êxito em suas demandas?
Do advogado ao gari, do padre ao policial, do professor à empregada doméstica, do taxista ao porteiro do cinema, ninguém acredita nos Procons.
Não há algo mais inútil do que os adesivos em alguns locais informando o número do telefone do Procon.
Melhor seria que, nesses locais, se colocasse o número do telefone do Samu: em caso de raiva seguida de enfarte é mais rápido o socorro médico.

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