quinta-feira, 30 de abril de 2009

JÚLIO RAFAEL, O RICARDISTA

Quem disse por aí que o superintendente do Sebrae na Paraíba e ex-vereador Júlio Rafael já foi cassista um dia?
Circulam informações, nos ambientes onde se respira política, que Juquinha mudou de guru político.
Abandonou a velha idolaria pelo filho do ex-senador Ronaldo Cunha Lima e está agregado, com unhas e dentes, ao grupo que dá apoio ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Há quem ache que Júlio e Ricardo – por serem pessoenses e pela convivência de vários anos no PT – têm muitas coisas em comum.

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AVENZOAR ESTÁ FORA

Os diretores de colégios particulares não poderão acusar o professor Avenzoar Arruda de comandar uma paralisação de professores da Capital por interesses políticos.
Avenzoar me disse, há poucos dias, que não será candidato a nada em 2010 e, no próximo ano, vai apenas apoiar o projeto da ex-senadora Heloisa Helena, novamente candidata a Presidente da República pelo PSOL.
Avenzoar vestiu a camisa socialista depois da implosão do PT no Estado que, uma eleição após outra, vem definhando eleitoralmente, apesar do descomunal amparo que tem no horário eleitoral gratuito obtido graças às bancadas eleitas no resto do país para o Congresso Nacional.

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MUDANÇA DE DELEGADO

Comenta-se, nos bastidores políticos, que o deputado Expedito Pereira (PSB) pode ter sido o pivô do efêmero rompimento do clã Ribeiro Coutinho com o governador José Maranhão.
Diz-se, nos bastidores do Governo, que Expedito pediu o afastamento do delegado de Santa Rita, desagradando ao esquema político do deputado Flaviano Quinto.
Alguém do clã teria telefonado para a Secretaria de Segurança e recebera a confirmação da substituição do delegado.
Somente quando o estrago já estava feito é que o Governador entrou no circuito e tomou para si a definição do caso, desfazendo todos os atos anteriores dos seus auxiliares.

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A CRISE E OS CALOTES

Os comentários são ouvidos nos corredores da Assembléia Legislativa: alguns prefeitos estão se aproveitando da crise internacional para passar calote nos credores.
O assessor de um deputado dizia nesta quarta-feira (29) que a próxima desculpa dos prefeitos, para se ausentarem dos seus municípios, será a gripe suína.
“Todo mundo no interior cria um porquinho e esse vai ser o motivo para afastar os prefeitos das comunidades”, divertia-se o rapaz.

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ASSEMBLÉIA ERROU

A nota emitida pela Assembléia Legislativa, a respeito das chamadas “verbas sociais”, contém um erro.
O documento diz que “a imprensa noticiou...” e isso não reflete a verdade.
A “denúncia” foi feita por um jornal que praticamente não tem repercussão na Capital.
O erro está na generalização, meu caro Arthur.

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quarta-feira, 29 de abril de 2009

OPINIÃO

O FOCO NA ASSEMBLÉIA
Não há dúvidas de que, sutilmente, a Assembleia está se transformando no principal foco de denúncias com nítido propósito de enfraquecer o Legislativo num momento político delicado como esse. E não poderia ser diferente, devido ao aos equivocados posicionamentos adotados por um grupo de antigos falcões cassistas interessados em inviabilizar o Governo Maranhão.
Corda esticada resulta em prejuízos para os dois lados de uma moeda As denúncias contra a Casa de Epitácio Pessoa podem se tornar ainda mais graves se o Ministério Público Federal realmente resolver se meter na questão, o que poderia ser visto pelos parlamentares como interferência indébita.
Não que a Assembléia esteja infensa, como instituição, a qualquer tipo de fiscalização, mas aí se tornaria cômico ver um Poder que tem a prerrogativa de fiscalizar os outros dois – mesmo que nunca o faça – sendo investigado, talvez não pelo Ministério Público, mas pela Justiça, se essa for provocada e aceitar agir.
Até que ponto, porém, é interessante se ver os Poderes se digladiando? Não há sentido nisso. Todos tem integrantes com virtudes e defeitos e os eventuais desvios individuais não podem contaminar as instituições. O problema é que, na Assembléia, as coisas deixaram de funcionar dentro de velhos conceitos de razoabilidade. O que impera é a emoção, para ficar num nível light.
Arthur Cunha Lima e a atual Mesa Diretora foram guindados a esse espaço dentro de um contexto político e, atuam, agora à mercê de outras circunstâncias. Alguém mais exigente pode argumentar que a Mesa da AL foi eleita vestindo a roupa para esperar uma possível cassação de Cássio – como aconteceu – e a substituição do Governador pelo Presidente da Casa de Epitácio Pessoa – que não aconteceu.
O Governo já não atua como estreante, mas caminhando célere para os 100 dias, que é marco ilusório em quem assume com tempo para se organizar, mas é um suplício para quem chega em cima da hora, às custas de uma decisão judicial. Pior, ainda, é ver que esses 100 dias ainda não se completaram e os Poderes não conseguem conviver com um nível razoável de sincronia em nome dos interesses do Estado. O lendário Carlos Drummond de Andrade já lembrava as pedras no caminho. As pedras daqui parecem irremovíveis.

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MISTÉRIO

Na quinta-feira passada (23), pouco antes de viajar para Taperoá, o governador José Maranhão telefonou para uma conhecida liderança política da Capital e disse-lhe que queria falar-lhe tão logo voltasse da terra de Deoclécio Moura e Balduíno Lélis.
O telefonema completa uma semana nesta quinta-feira (30) e o privilegiado interlocutor espera ansiosamente o desfecho que, pelo visto, não virá.

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DUPLA DO BARULHO

A sessão da Assembléia, nesta terça-feira (28), teve algo de excepcional.
Dois parlamentares que não são afeitos aos microfones – Antônio Mineral e Jacó Maciel – abriram as caixas de ferramentas em cima do Governo Maranhão III.
Mineral chegou a dizer que, para consertar estradas danificadas pelas chuvas, ele e alguns prefeitos do Sertão fizeram uma “vaquinha”.
Há quem desconfie que a saraivada de críticas saiu de um balde de água fria num Governo iniciante.

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VIRULÊNCIA

Um jovem repórter de uma TV local chamou a atenção nesta terça-feira (28) pela agressividade no tom de voz quando entrevistou alguns deputados.
Foi gentilmente advertido por um desses entrevistados porque não deixava o deputado responder às perguntas.
O rapaz parecia ter sido pautado mais para provocar do que para fazer uma reportagem.
Elegância não é o forte de alguns representantes do nova geração do jornalismo na Capital, principalmente no rádio e na TV.

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sábado, 25 de abril de 2009

OPINIÃO

A DIVISÃO DAS BANCADAS
Lenta e gradualmente as bancadas começam a vestir as camisas dos futuros candidatos ao Governo da Paraíba em 2010. Não há anúncios, não se ouve discursos laudatórios, os debates aparentam continuar sendo travados apenas entre dois segmentos que se detestam e assim por diante.
Conversa fiada é o que não falta na Assembléia. Há os que, de fato, cortam um braço por José Maranhão ou por Cássio Cunha Lima. Ninguém, entretanto, vai á fratura exposta em defesa de Cícero Lucena ou de Ricardo Coutinho. Cautela e caldo de galinha nunca fizeram ninguém virar defunto.
Os movimentos políticos, porém, são lentos e calculados dentro – e fora – da Casa de Epitácio Pessoa. Ninguém dá espaço para que o companheiro ao lado desconfie de nada, mesmo que um ou outro se deixe levar pela pressa em algumas ocasiões. Ninguém quer dar motivos para subir a escadaria da guilhotina da infidelidade partidária.
Quem diria, hein? A questão da infidelidade partidária, uma lei que o Congresso deixou escapar e resgatada posteriormente pelo Tribunal Superior Eleitoral, agora é o principal empecilho para que o bloco formado por Cássio se pulverize e desmanche como Sonrisal dentro d´água.
Apesar da fidelidade partidária ser uma camisa-de-força, de impor uma mordaça a quem gostaria de bradar em alto e bom som que não sobrevive sem (qualquer um) Governo, mesmo assim a fila está andando, os conchavos estão acontecendo, so acertos estão sendo feitos.
Justiça se faça a gregos e troianos: os deputados que andam borboleteando em volta do poder não o fazem apenas e tão-somente aproveitando o ímã do Palácio da Redenção. Um novo componente começou a guilhotinar Cícero e Maranhão: o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho.
Quem pensar que a bancada de apoio ao alcaide da Capital compõe-se apenas dos socialistas Leonardo Gadelha e Carlos Batinga está enganado. Ambos são correligionários do Prefeito, mas devem voto de fidelidade também a Maranhão. Expedito Pereira não conta porque seu DNA é maranhista apesar da carteirinha socialista ter sido arranjada antes do resgate da lei da fidelidade partidária pelo TSE.
Quem, então, começa a rezar com o rosto virado para Água Fria? Alguns parlamentares que até poucos dias faziam juras de amor a Cássio e Cícero. São esses que, nos bastidores, dizem que o lançamento do nome de Cícero para Governador ocorreu apenas para o preenchimento do espaço que estava desmesuradamente ocupado por Maranhão e Ricardo.
Outro tipo de atração também mantém alguns desses deputados presos ao planeta tucano. Como me disse um deles, esta semana, ninguém é louco de subestimar o grupo Cunha Lima com Arthur na presidência da Assembléia. Ser abandonado de um Palácio é ruim, mas cair em desgraça dentro de casa é pior.
Quando será o estouro da boiada, ninguém pode prever, até pelas circunstâncias – e inseguranças – jurídicas que posições precipitadas poderiam gerar. Imagine um deputado com reeleição praticamente garantida ser abatido em pleno vôo por uma expulsão por infidelidade partidária. Até provar o contrário, na Justiça, veria companheiros desempenhando um ou dois mandatos. Só isso e o medo do fogo do inferno que Arthur controla é que ainda impedem uma revoada de tucanos para o outro lado da Praça João Pessoa ou para o Paço Municipal.

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

MADIEL E O CHAPÃO*

O Chapão poderá lançar um candidato a Deputado Federal nas próximas eleições a grata surpresa nas últimas eleições em Patos, foi a coligação denominada Chapão, formada por vereadores, suplentes e novatos, formada por três partidos PV, PRP e PDT. Aonde elegeram dois vereadores obtendo quase 9 mil votos. Vendo a biografia dos que fazem o Chapão, achamos que o nome mais preparado e com certeza com maior aceitação em Patos e em toda Paraíba, é do Ex-Vereador Madiel Conserva.
Madiel talvez tenha sido o único vereador do Brasil a escrever um livro somente com projetos todos de suas autoria, foi vereador por duas legislaturas, aonde foi escolhido pela imprensa Patoense e também da Paraíba o vereador mais atuante da história de Patos.
Vejamos o que Madiel fez como vereador de Patos: Trouxe a Polícia Federal para Patos, o Corpo de Bombeiros, a Ceasa (Agrocentro), Presídio Novo, o telefone surdos e mudos, conseguiu junto ao Banco Central a mudança do horário bancário, a sala de auto-atendimento do Banco do Brasil, etc.
Madiel fez como vereador muito mais do que muitos Deputados Estaduais e Federais votados por Patos.
O economista Madiel Conserva, é sócio honorário do Rotary Club Sul, é conhecido em toda Paraíba, principalmente em João Pessoa.
Achamos que o Chapão está no caminho certo, porque Patos precisa de um homem digno, honrado e honesto como Madiel Conserva, imagine agora se Patos e região eleger Madiel para Deputado Federal, se ele fez como Vereador todos estes projetos, e o que ele não é capaz de fazer muito mais por Patos como Deputado Federal.
Com certeza Patos saberá reconhecer o valor do homem público e não tenho dúvida de que na nossa opinião o melhor nome para disputar o mandato de deputado federal é Madiel, sabemos que existem outros nomes também qualificados, mas no movimento o melhor e mais preparado sem dúvida nenhuma é o nome do eterno vereador Madiel Conserva.
Madiel é um patoense que ama Patos.
Nós sabemos que ele é um homem que não tem recursos financeiros, mais uma capacidade já provada, desejamos todo sucesso a Madiel como a todos que compõe o Chapão.
Vá em frente nosso amigo Madiel, Patos precisa muito de homens públicos na sua qualidade, estaremos apoiando este projeto do Chapão, e principalmente tenho um nome como o de Madiel Conserva.
Você está fazendo muito falta a Câmara Municipal e principalmente a Patos.
Atualmente Madiel é o presidente do PV Partido Verde de Patos.
É um homem inteligente, sábio, paciente, perseverante, pobre materialmente, mais rico pelas graças de Deus, é sem dúvida uma cabeça pensante do Chapão.
Foi um dos fundadores deste brilhante idéia de formar o Chapão juntamente com Nego Tião, Toinho Nascimento, Dito, Paulino Lacerda e outros companheiros.
*Matéria feita pelo radialista e editor da revista Patos Empresarial, Pedro Oliveira.

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CONFRONTO EM SANTA RITA

O rompimento do deputado Flaviano Quinto (PMDB) com o esquema político do governador José Maranhão trouxe à superfície os problemas que vinham ocorrendo na área de Santa Rita.
Quinto já havia decidido ser candidato a deputado federal para evitar o embate direto com o arquiadversário Reginaldo Pereira da Costa, que estaria contando com cerca de 15 mil votos para deputado estadual em 2010.
Há, entretanto, que Reginaldo poderia chegar, no máximo, a oito mil votos e não ameaçaria Quinto numa eventual reeleição.

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ENGENHARIA DE BRANCO

O deputado estadual Branco Mendes (DEM) está trabalhando numa verdadeira obra de engenharia política para manter – e, se possível, expandfri – seus redutos no Litoral Sul em 2010.
Para início de conversa, é candidatíssimo à reeleição e não tem planos de sair para deputado federal.
É aí que começa a armar as peças do xadrez político: a esposa dele deve ser candidata a prefeita de Alhandra e o atual prefeito do município, Renato, sobrinho do parlamentar, estaria disposto a mudar o domicílio eleitoral para o Conde, onde o atual prefeito Aluísio Régis já disputou a reeleição.

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PEEMEDEBISTAS EM APUROS

Há quem garanta que não é das melhores a situação de alguns deputados da bancada do governador José Maranhão com vistas às eleições de 2010.
Pelo menos três estão enfrentando dificuldades em suas bases, sobretudo devido a rompimento com prefeitos, para enfrentar o caldeirão que vem por aí no próximo pleito.
Os deputados estão mais assustados porque, conforme levantamento feito por especialistas, um candidato do PMDB pode precisar de 25 mil votos para começar a aspirar uma vaga na Casa de Epitácio Pessoa nas eleições do ano que vem.

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UM PARAIBANO EM LISBOA

O jovem Lucas, filho da arquiteta Sandra Moura e sobrinho do advogado Eduardo Santa Cruz Costa, é um paraibano que começa a trilhar os caminhos da Europa.
Ele, que é redator da Três Comunicação de JP, abiscoitou um segundo lugar em concurso promovido pela agência portuguesa Leo Burnett com peça que deveria ser enviada em três idiomas – inglês, português e espanhol.
Lucas não apenas fez o que agência pedia aos candidatos, mas terminou produzindo um blog super-engraçado.
O esforço valeu a pena: está preparando as malas para estágio de alguns meses, na agência, em Lisboa.

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

A GENEROSIDADE DE HUMBERTO

Se vivo fosse, o senador Humberto Coutinho de Lucena estaria completando hoje 81 anos de idade. Além da vida, o experiente parlamentar estaria emprestando à Paraíba todas as suas habilidades de negociador, de interlocutor calmo e sagaz. São qualidades que a classe política local, sem exceções, sequer imagina o que seja isso.
Durante todo o período em que assessorei o senador Humberto Lucena - primeiro quando ele era líder do PMDB no Senado e, depois, quando assumiu a presidência do Senado pela segunda vez - tive a oportunidade de registrar um aspecto marcante de sua personalidade: a generosidade com que se comportava diante dos seus correligionários do PMDB, chegando ao ponto de esconder benefícios que conseguia para o Estado para transferir os méritos a algum companheiro.
Tenho dois exemplos. O primeiro foi quando ele, numa conversa informal, disse que havia conseguido a liberação de uma ambulância, junto ao Ministério da Saúde. Perguntei-lhe se podia divulgar o fato e ele, sem alterar o tom de voz, ponderou que não dissesse que havia conseguido o veículo, mas sim o deputado federal fulano de tal.
De outra feita, um ex-assessor do Senado deu declarações melindrosas sobre um suposto esquema de corrupção existente no Congresso Nacional e algumas dessas insinuações terminaram respingando em parlamentares da Paraíba. Imediatamente ele acionou toda a sua assessoria para fazer a defesa dos seus correligionários através dos meios de comunicação e as denúncias se transformaram em natimortas.
Essa generosidade de Humberto faz falta na política da Paraíba e do Brasil. Quase ninguém, nos meios políticos, tem noção do que seja companheirismo ou generosidade. O que impera é a Lei do Cão ou a sua versão light, a Lei de Gérson. Políticos e jornalistas mais escolados – Maranhão, Ronaldo Cunha Lima, Nominando Diniz. Cícero, Pedro Medeiros, Biu Ramos, Nonato Guedes- podem ter outros grandes exemplos de outras facetas da personalidade de Humberto, mas a família dele é que deve ter maiores exemplos de generosidade.

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PROCON SEM CARTAZ

Uma demonstração explícita de desrespeito do Banco Real está na sua agência do Espaço Cultural.
O cliente que estiver esperando para ser atendido pelos caixas jamais saberá qual é o número do telefone do Procon.
E é aí que reside a sacanagem do Real: foi colocado propositalmente um cartaz publicitário do banco por cima do adesivo do órgão em tese responsável pela fiscalização dos bancos e outros estabelecimentos comerciais.
Como o Procon também não fiscaliza as agências bancárias, fica o dito pelo não dito.

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INEDITISMO EM MONTEIRO

Os vereadores de Monteiro estão perplexos com alguns acontecimentos que os envolveram com a prefeita Édna Henriques.
Um deles contava, dia desses, que a vereadora tem adotado um modelo de desprezo pelos vereadores jamais visto naquela localidade.
Num evento recente, o presidente da Câmara Municipal não foi convidado para fazer parte da mesa dos trabalhos e, depois, indagou ao mestre de cerimônias porque tinha sido escanteado.
O representante dos anfitriões respondeu que fora uma proibição da prefeita.

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terça-feira, 21 de abril de 2009

OPINIÃO

A REUNIÃO DE CÁSSIO
A classe política vive a expectativa de uma possível reunião que o ex-governador Cássio Cunha Lima estaria programando realizar com a bancada estadual que lhe diz ser fiel, ou seja, envolvendo parlamentares tucanos, democratas, do PPS, etc. É possível que o encontro aconteça nesta quarta-feira (22), mas não se deve esperar muita coisa dessa reunião.
Em primeiro lugar, tudo que for conversado seriamente ficará entre quatro paredes porque nenhum participante vai querer abrir o jogo para os adversários, ou seja, todos vão fingir que houve reunião e vão sair dizendo a verdade: nada ficou decidido.
O que pode acontecer de excepcional num contexto político como o atual? Rigorosamente nada. A experiência de Cássio recomendou-lhe hibernar por alguns dias até que pudesse ter uma avaliação completa do quadro olhando o cenário de longe e mantendo encontro com lideranças nacionais.
É verdade que ninguém deixou de exercitar a politicagem nesse período, mas muitos estiveram mais interessados em submergir para evitar exposições desnecessárias, à exceção de Cícero Lucena que ascendeu à superfície para anunciar o óbvio: quer ser candidato a governador em 2010.
São várias a razões para que tenha adotado essa postura agressiva (do ponto de vista político, claro). Cícero não quer perder para Ricardo Coutinho a condição de aliado número um do clã Cunha Lima na Capital e, por isso, qualquer acordo com o alcaide pessoense põe em risco não apenas o seu futuro político, mas também o empresarial.
Cícero vem amargando, calado, algumas derrotas para aliados do ex-governador Cássio Cunha Lima. A mais recente delas foi ver a equipe que atuou na área de comunicação do Governo transformar-se em concorrente. Tudo indica que os problemas devem se estender para outros setores, talvez até mais pesados do que o da comunicação.
A reunião de Cássio pode se realizar dentro desse clima constrangedor, mas esse encontro deve ser avaliado por vários ângulos. Cássio tem controle absoluto da bancada? Todos os convidados que comparecerem à reunião lhe devem mesmo obediência? Algum já está a serviço, na Assembléia, de outro senhor? Estas são algumas respostas que poderão responder ao futuro.

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O EXERCÍCIO DE ZÉ ALDEMIR

O deputado e médico José Aldemir (DEM) está exercitando seu lado oposicionista com toda a disposição.
As críticas do parlamentar, entretanto, estão tendo um “efeito bumerangue”, ou seja, estão se voltando contra ele.
Depois de criticar o novo Governo em questões envolvendo o Hospital Regional de Cajazeiras, Zé Aldemir resolveu criticar o estado das estradas paraibanas.
As críticas ao DER são, no mínimo, injustas: a atual administração do DER tem pouco menos de dois meses de atuação e, num período invernoso como o atual, fazer reparos em estradas é como enxugar gelo.

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OPERAÇÃO “AFASTA TURISTA”

Em meio ao burburinho da platéia do jogo Palmeiras X Santos, no sábado (17), num dos restaurantes da orla de João Pessoa, um casal de turistas surpreendeu-se ao ver no cardápio o preço de um prato de batatinhas fritas:
- R$ 6,00? Isso é um assalto...
A mulher, ministra informal da Economia, sequer sabia que um quilo de batatas em João Pessoa está custando, na feira livre, R$ 2,00.
O casal contou a um grupo de paraibanos que foi saborear uma feijoada num dos restaurantes do Shopping Manaíra e só quando o prato foi servido soube que não poderia ser acompanhado de couve frita e laranja.
- Estão faltando na cozinha – disse, candidamente, a garçonete.
Preço da “brincadeira”: R$ 29,00.

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domingo, 12 de abril de 2009

O TIME DE LULA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz ser torcedor fanático do Corinthians, mas creio que ele torce pelo time errado.
Lula deveria torcer pelo time que é treinado, no Catar, pelo brasileiro Paulo Autuori, cotado para ser o novo treinador do Grêmio.
O clube do Oriente Médio atende pelo sugestivo nome de Al-Gharafa.

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sábado, 11 de abril de 2009

O PROJETO DO ZÉ

O vice-prefeito de Campina Grande, José Luiz Júnior, fez uma intervenção esplêndida no programa radiofônico Correio Debate desta quinta-feira (9). Foram declarações lúcidas, transbordantes de sentimento e de ansiosa vontade de colocar para fora uma angústia que não é muito típica dos políticos.
A maioria dos nossos ditos “representantes” só sente angústia quando o bolso começa a secar. Aí bate o medo, o suadouro, a ânsia, a necessidade premente, a vontade tresloucada e a rebeldia incontida que impele esse pessoal a correr atrás das verbas – públicas ou não.
Zé Luiz, como nos acostumamos a chamar no batente, fez sua participação no Correio Debate implorando para que os políticos paraibanos pensem menos nas suas contas bancárias e mais no desenvolvimento do Estado, que olhem menos para seus interesses pessoais e mais para o futuro da pequenina e heróica. Como diria Martinho Moreira Franco, foi “um apelo patético”.
Zé Luiz foi um craque jogando futebol, é um craque quando comanda programas jornalísticos e tem as bênçãos divinas para tudo que faz amparado na inspiração evangélica. Tudo isso lhe dá autoridade moral para fazer o apelo público que irradiou para todas as emissoras do Sistema Correio de Comunicação.
Zé passeou, nas suas alegações, lembrando que a Paraíba já dominou as produções de algodão, de sisal e de abacaxi. Que Campina tornou-se realmente grande como entreposto comercial. Coisas que muitos jovens não sabem, hoje, porque ninguém recebe educação na Paraíba – seja no primeiro, no segundo ou no terceiro grau.
Por alguns instantes senti raiva de não ter gravado o depoimento de José Luiz Júnior para, com autorização dele e dos apresentadores do programa, reproduzi-lo em nosso portal. Foi comovente ouvir Zé Luiz pedir às ditas “autoridades” que pensem no desenvolvimento da Paraíba.
Foi esse mesmo Zé Luiz que, no primeiro mandato de Veneziano Vital em Campina Grande, comandou o Fome Zero. Veneziano transformou o Fome Zero em moeda de troca política com o PT campinense e tirou o pão da boca de Zé Luiz, o autor angustiado do apelo de quinta-feira.
Tomo a liberdade, então, de sugerir a Zé Luiz que ensine o caminho das pedras para quem está perto dele, mas tão distante nas aspirações. Que ele leve sua angústia ao irmão do prefeito Veneziano, o deputado Vital Filho (PMDB), que poderia muito bem usar a tribuna da Câmara Federal para começar a pensar mais na Paraíba. Vitalzinho, que é médico e advogado, pode reverberar para a nação o que Zé disse pelas ondas da Correio.
Em tempo: depois de fazer seu pedido para que pensem mais no desenvolvimento da Paraíba, Zé pediu desculpas, várias vezes, pela intervenção. Zé estava errado. Ele não precisa pedir desculpas a ninguém. Quem deveria estar obrigado a pedir desculpas são seus colegas políticos que estão levando a Paraíba a esse estado deplorável.

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O SUFOCO DA HS24

Não são poucas as pessoas que se queixam dos péssimos serviços prestados em João Pessoa por essa turma que diz cuidar da internet.
Se o velox não é nenhuma Brastemp, pior é a HS24, que ia mal das pernas enquanto convivia com a Big TV e parece ter desandado depois que a Net tomou conta do pedaço.
Recomendação de quem entende do assunto: dos males o menor – prefira o velox.

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domingo, 5 de abril de 2009

CABIDE DE EMPREGO

Vários prefeitos tem desancado a atual administração da Famup: em off, acusam o presidente da entidade, Buba Germano, de ter transformado o órgão num cabide de empregos.
“Buba vive reclamando que não pode divulgar a Famup porque não tem dinheiro, mas nos últimos tempos tem contratado vários assessores a peso de ouro”, disse um prefeito durante conversa informal.
“Ele está amparando vários desempregados do Governo Cássio, esquecendo que a Famup não deve ser cabide de empregos, principalmente nesse momento de crise”.
E concordaram em outra coisa: o presidente Buba Germano age como verdadeiro déspota.

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PLANEJAMENTO PREJUDICADO

Uma das secretarias mais prejudicadas com o corte grosseiro e intempestivo nas pequenas gratificações de funcionários do Estado foi a do Planejamento.
O novo secretário, Ademir Alves, está preparando a extensa relação dos servidores que tiveram seus contracheques emagrecidos a fórceps.
Em outras secretarias observa-se um clima de desânimo pelo corte nas gratificações que, segundo o procurador Geral do Estado, Marcelo Weick, atingiu dois mil dos 98 mil servidores.

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ANIVERSÁRIO SILENCIOSO

O ex-governador Cássio Cunha Lima aniversaria neste domingo (5) e, como não poderia deixar de ser, o silêncio dominou os espaços jornalísticos.
Estivesse ele ainda aboletado na principal cadeira do Palácio da Redenção e as páginas de jornais e revistas estariam repletas de “mensagens” – leia-se, matérias pagas – de congratulações.
O foguetório dos bajuladores de plantão estarão emudecidos até setembro, quando ocorre o aniversário do governador José Maranhão.
Quem viver, verá.

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O DESASTRE DO PILAR

Algumas das heranças malditas recebidas nas recentes eleições municipais foi a do Pilar.
A prefeita eleita daquele município, Virgínia Veloso Borges, está fazendo das tripas coração para administrar o casos: pagamento do funcionalismo atrasado por vários meses, uma penca de precatórios batendo à porta e por aí vai.
A mãe do deputado estadual Aguinaldo Ribeiro (PP) está lutando pela aprovação de emendas nos orçamentos da União e do Estado para sair do sufoco.

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DESPEDIDA DE LINALDO

Linaldo Guedes, competente jornalista que assumiu a diretoria de Jornalismo da Secom do Estado, deixou a editoria do Correio das Artes, suplemento literário da vetusta A União.
O comando do suplemento passou para o poeta Antônio Mariano, que deverá manter o padrão de qualidade e objetividade.
O Correio das Artes é uma das poucas coisas boas que restam na área do jornalismo impresso de João Pessoa, dominado por textos que são verdadeiras catástrofes, reflexões bizantinas sobre coisa nenhuma (principalmente aos domingos), extensas reportagens redigidas por quem não entende nada do assunto para o qual foi pautado e otras cositas más.

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sábado, 4 de abril de 2009

SUBORDINADO A MINAS

A atual diretoria da Empresa de Correios e Telégrafos na Paraíba vai desaparecer nos próximos dias e, ao contrário do acontece com outros órgãos federais, o comando regional da estatal não ficará concentrado em Pernambuco ou na Bahia.
O comando geral da ECT, na região Nordeste, ficará concentrado em Minas Gerais e a pomposa a diretoria atual ficará restrita a duas gerências.
Quem teve a oportunidade de visitar a sede dos Correios no Cristo Redentor pode observar que o prédio está se tornando, lentamente, um elefante branco, com o esvaziamento de suas atividades.

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DISCRIMINAÇÃO INEXPLICÁVEL

Tenho sido um dos entusiastas da renovação e da oxigenação do Poder Legislativo, sobretudo nesses tempos em que dominam o despreparo e o descompromisso com o bem comum.
A vereadora Sandra Marrocos chegou à Câmara de João Pessoa, na atual legislatura, nessa enxurrada de votos que defenestrou mais da metade dos vereadores antigos.
Ela tem recebido generosos espaços de toda a mídia e aqui mesmo, no PSonlinebr.com, tem pontificado algumas das suas principais intervenções na Casa de Napoleão Laureano.
É incompreensível a atitude discriminatória da parlamentar que, pelo desejo de agradar ao segmento da imprensa, que promove a ela e seus colegas diariamente, inventou uma homenagem aproveitando a passagem do Dia do Jornalista.
Para surpresa de muitos, a vereadora Sandra Marrocos – a quem não conheço pessoalmente – homenageia com justiça alguns expoentes dos jornais, das rádios e das TVs, mas ignora olimpicamente os portais de notícia.
Talvez a vereadora nunca tenha ouvido falar no wscom, no paraíba.com ou no clickp que produzem notícias 24 horas (inclusive as dela) no segmento internet, juntamente com este modesto PSonlinebr.com para ficar apenas em João Pessoa.
A web pode não ter importância para alguns, agora, mas representa o futuro da informação e não discriminação que afaste essa mídia do seu caminho.

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NENHUMA SURPRESA

Somente os ingênuos podem acreditar que esquemas empresariais – como é o caso dos Diários Associados – podem ter compromisso com a história ou com a cultura local.
Em nada surpreende essa atitude adotada pela direção do ilustre condomínio, em Brasília, sacrificando a província do nosso convívio com alguns dos mais brilhantes textos diários.
Os Associados, aliás, se constituem numa nau sem rumo e, pelo que fizeram na Paraíba nos últimos dias, também sem juízo.
Esse tipo de intervenção grosseira e abjeta dos Associados não aconteceria se tivéssemos políticos cultos e com personalidade para que fossem à tribuna da Câmara e do Senado denunciar ignomínias como essas perpetradas contra a cultura paraibana.

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