terça-feira, 30 de dezembro de 2008

OPINIÃO

MODÉSTIA, CARÊNCIA OU ESTRATÉGIA?
A primeira “leitura” política que se pode fazer do futuro secretariado anunciado nesta segunda-feira (29) pelo prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), é a de que não reflete, em hipótese alguma, a impressão de aspirações ao Governo do Estado. O grupo tem um feitio eminentemente local e não conta com nenhum nome de expressão estadual, como poderia ser invertido se tivesse, por exemplo, a presença do ex-deputado Gilvan Freire.
Não se sabe se por carência de lideranças, por modéstia ou por estratégia, Ricardo mais uma vez não dá pistas se será candidato ao Governo em 2010. Talvez não seja o caso de colocar freio na sua ascensão meteórica na constelação política da Paraíba, mas deve ter preferido esperar sobre o que dirá o Tribunal Superior Eleitoral no processo contra o governador Cássio Cunha Lima.
Desde a escolha de Luciano Agra para vice-prefeito, quando fez o mais ousado lance de que optaria por uma equipe “caseira” no segundo mandato, Ricardo não dá demonstrações explícitas de comprometimento com 2010. O máximo a que chegou, agora, foi “roubar” Marcelo Weick da equipe de advogados do senador José Maranhão (PMDB).
A transferência de Weick de um status para outro não representa absolutamente nada num possível confronto entre Coutinho e o velho cacique peemedebista. Ao contrário, a escolha foi feita por indicação pela experiência de Weick nesse terreno minado do Direito Eleitoral. Poderia também representar uma espécie de “laboratório” para uma Procuradoria Geral do Estado, que requer muita experiência profissional.
O mais importante da definição de Ricardo, no anúncio da nova equipe, foi o esclarecimento de que Luciano Agra será um “super-secretário”. Tudo indica que Coutinho tentará reeditar, em nível municipal, o que Ronaldo Cunha Lima e Cícero Lucena fizeram ao longo do Governo do pai de Cássio no Estado.
Explico: mesmo com toda a experiência acumulada de mandatos como Prefeito de Campina Grande, Ronaldo aproveitou a vivência empreendedora do seu vice, Cícero Lucena, para comandar a parte administrativa da “máquina” estatal. Ou seja: Cícero arregaçou as mangas para comandar a equipe e Ronaldo ficou com tempo para fazer política e poesia.
Mais modesto porque não tem dotes de poeta, Ricardo Coutinho entregará o comando administrativo a Luciano e sairá nos seus périplos – na condição de presidente estadual do PSB – em jornadas que pretendem culminar com a candidatura a Governador em 2010. Se não for possível, o projeto será adiado para 2014. Quem esperava que houvesse enxertos de Campina Grande, do Brejo e do Sertão, no secretariado de Ricardo, enganou-se redondamente.

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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

OPINIÃO

É PURA BARBÁRIE
O que está acontecendo na Paraíba – sobretudo na Grande João Pessoa – é mais do que violência: é a pura barbárie. Chegamos a um estado degradante, para usar um termo soft, em que a vida não tem o menor valor, sobretudo diante de motoqueiros e encapuzados.
Não é de hoje que algumas das principais cidades do Estado – João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Bayeux, principalmente – assistem estarrecidas ao festival de crimes cometidos por bandidos que se disfarçam de motoqueiros e atuam impunemente.
Esta não é a melhor época do ano para se levantar temas dessa natureza, mas é em nome da paz das famílias paraibanas que se deve levantar um brado de “chega”. Está passando da hora de fechar o cerco em torno desses assassinos que circulam livremente.
Não são poucas as modalidades de crimes que têm assustado os brasileiros, em particular os paraibanos e, em especial, os pessoenses, campinenses, santarritenses, etc. Esse tipo de delito – o assassinato de pessoas a sangue-frio, com invasões de domicílio – está caindo na banalidade.
Diariamente há uma – desculpem o termo – fartura de cadáveres saídos das estratégias de execução e não são apenas homens, mas também mulheres. Foi assim no Alto do Mateus, no Varadouro e em outros locais. A “desculpa”, invariavelmente, é “acerto de contas de traficantes com usuários de drogas”.
A Polícia está fazendo sua parte? Quase diariamente, também, são apresentados alguns cabeças-de-bagre, pela Segurança, tidos e havidos como “traficantes”. Nenhum peixe graúdo, porém, cai nas redes policiais. É possível que os traficam drogas estejam somente na periferia das grandes cidades? Quem sustenta o crime organizado são os ricos e não os pobres.
A maioria dos motoqueiros que circula neste país é gente honesta, trabalhadora, que tem a motocicleta como meio de transporte e ferramenta de trabalho. Um número ínfimo utiliza motos para causar esse morticínio, para provocar essa barbárie.
O que a Secretaria da Segurança está esperando para fazer uma gigantesca blitz, com todo o estardalhaço de mídia possível, para tirar parte desses assassinos de circulação? Uma Operação Capacete teria todo o apoio da sociedade e o Governo, mesmo com a comunicação capenga que tem nessa área, deveria fazer todo o barulho possível. Acabar com o crime é impossível, mas assustar os criminosos a Polícia pode. Basta querer.

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sábado, 20 de dezembro de 2008

OPINIÃO

INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA
O novelo do processo do governador Cássio Cunha Lima ainda não foi devidamente desenrolado no Tribunal Superior Eleitoral e as facções paraibanas de quase todos os partidos – aliados ou de oposição ao atual ocupante do Palácio da Redenção - começam a se movimentar com vistas às eleições de 2010. “Quem é coxo, parte cedo”, diz o provérbio.
É o instinto da sobrevivência que coloca esses partidos na linha em direção às próximas eleições gerais. Se bem avaliado, o patrimônio político que estará em jogo no próximo pleito não é brincadeira, a começar da cadeira de Presidente da República supervalorizada com o desempenho de Lula e seus níveis estratosféricos de aceitação popular, tolhido por lei – pelo menos, por enquanto – de disputar o terceiro mandato.
Um degrau abaixo estará a disputa pela principal cadeira do Palácio da Redenção. Mesmo que não se saiba o desfecho do Caso FAC, no TSE, também por lei o governador Cássio Cunha Lima já terá cumprido o segundo mandato consecutivo e o máximo que pode almejar é uma das duas vagas de senador, que hoje pertencem a Efraim Morais (DEM) e José Maranhão.
É improvável que os três senadores – faltou incluir Cícero Lucena, cujo mandato termina em 2014 – sejam candidatos ao Governo em 2010. Um deles vai apoiar o outro para administrador-mor do Estado, ou seja, Cícero pode apoiar Efraim (ou vice-versa), um deles pode apoiar Maranhão (e aí, também, pode-se usar o vice-versa).
Todos acham que a oxigenação política pode estar ocorrendo em função dos problemas que envolvem o governador Cássio Cunha Lima, mas isso é verdadeiro em parte. Na realidade, os agentes políticos se movimentam independentemente dos fatos relacionados a Cássio ou a qualquer outro fator.
A visão animalesca do processo – os políticos devoram suas opções de voto como o predador devora suas vítimas – não permite particularidades. É algo impessoal, que ultrapassa quaisquer visões sobre pendengas judiciais, doenças, etc. Para esses partidos o que interessa são os mais de dois milhões de votos dos paraibanos e não o destino de quem quer que seja.

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GRANDES EM TUDO

A movimentação do empresariado dos grandes Estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul, para citar alguns – diante da atual crise explica porque alcançaram esse grau de desenvolvimento.
A união da classe e o poder de movimentação e de discussão dos seus problemas, com inúmeros debates, fazem com que superem muitas dificuldades ocultas nos caminhos das suas empresas.
Alie-se a isso o fato deles encararem a publicidade como investimento e não como custo, ao contrário da forma como os empresários paraibanos, por exemplo, vêem as alternativas para seus negócios.

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DESCULPAS A DAMIÃO

O deputado federal Damião Feliciano (PDT-PB) quase foi tragado pelo tsunami que atingiu o jovem Walter Brito Neto.
Nesta sexta-feira (19) o Jornal da Globo, da TV Globo, reservou um generoso espaço para desculpar-se por ter apontado Damião como mais um ameaçado de perder o mandato por infidelidade partidária.
Damião explicou que já foi julgado e absolvido, mas como é parlamentar de um Estado pequeno, serviu de saco de pancadas para as grandes redações.
Por que a imprensa paulista não dá a Clodovil, também processado por infidelidade partidária, o mesmo tratamento de perseguição dos jornalistas dado a Walter Brito Neto?

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REFLEXÃO NAS FÉRIAS

Seria bom que alguns professores da Universidade Federal da Paraíba aproveitassem as férias e fizessem algumas reflexões.
Um deles, por exemplo, tem o péssimo costume de recomendar aos seus alunos de Comunicação que não respeitem as empresas onde vão trabalhar.
O professor prega aberta e gratuitamente a briga entre empregado e empregador, como se usar essa visão distorcida da realidade fosse benéfica para os futuros profissionais.
Os professores deveriam se preocupar mais com o nível (ou a falta) de ensino que praticam e menos com a luta de classes.

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

OPINIÃO

AUTORIDADE E AUTORITARISMO
Por força do processo do governador Cássio Cunha Lima nas instâncias judiciais superiores do país o ambiente do Tribunal Superior Eleitoral está se tornando familiar pelas vias da TV paga. A fibra ótica e os satélites estão nos dando a oportunidade de ver nossos ministros com mais naturalidade do que se vê os nossos juízes ou desembargadores.
Por conta dessa intimidade que eles sabem existir, mas desconhecem a dimensão que isso ganha na cabeça dos incultos em Direito, é possível perceber algumas nuances características de uns e de outros, ou seja, é possível acreditar na existência de uma disputa entre ministros.
No plenário do TSE parecem existir dois times: um – com um homem a mais – que representa o quarteto do Tribunal Superior Eleitoral e, no outro, composto por três nomes, inclui os ministros que também pertencem ao STF´Superior Tribunal Federal. Estes últimos são o presidente Carlos Ayres Brito e seus colegas Joaquim Barbosa e Eros Grau.
Pode ser que este modesto orador esteja enganado, mas tudo indica para uma surda disputa entre os ministros genuinamente do TSE e os outros, do STF. Não se pense que isso decorre da confrontação de sapiências, de uma rivalidade de conhecimentos, pois todos estão no mesmo nível de erudição, dotados de uma certo glamour divino que suas posturas impõem diante dos mortais comuns.
E quem deixou transparecer esse desencontro foi o ministro Joaquim Barbosa ao não admitir o pedido de vista do colega Versiani no caso dos embargos do governador Cássio Cunha Lima. Posso estar errado também nessa outra observação, mas o ministro Barbosa também não esconde a ojeriza que tem em relação ao sobrenome Cunha Lima.
Mas a principal preocupação, ao final da sessão desta quarta-feira (17) relativa ao caso FAC, foi a mudança de comportamento do ministro Joaquim Barbosa, sobre o qual não resta a menor dúvida de ser um guardião da democracia e do Estado de Direito, mas que deixou sua tensão fazê-lo confundir autoridade com autoritarismo.
O ministro Barbosa insurgiu-se contra o pedido de vista do colega Versiani. Tem – e expressou-as – razões para aborrecer-se com o que considerava um outro ato procrastinatório nesse processo. O que deixou abismado o telespectador-contribuinte-eleitor foi a forma autoritária contida na repreensão pública do ministro Barbosa ao colega.
É imprescindível que os membros do Judiciário tenham intactas a autoridade inerente aos seus cargos. Não se pode esquecer, porém, que o autoritarismo leva a confrontos e erros às vezes insuperáveis. Foi por perceber o tom autoritário do ministro Barbosa que pode se guardar na pasta do imponderável o resultado da próxima sessão do TSE julgando o governador Cássio Cunha Lima. E ninguém se admire se o resultado final for de quatro a três para os ministros do TSE, ou seja, pelo arquivamento do processo.

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A ANÁLISE DE TAVINHO

Durante a confraternização oferecida a jornalistas pela Prefeitura de João Pessoa, nesta quarta-feira (17), uma das análises sobre a decisão do TSE a respeito dos embargos do governador Cássio Cunha Lima era do vereador Aristávora Tavinho Santos (PTB).
Após tomar conhecimento do pedido de vistas do processo, por um dos ministros, Tavinho disse em alto e bom som: “Acabou. Agora Cássio fica até o fim do Governo”.
Ninguém sabe onde Tavinho compra suas bolas de cristal.

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ADEUS, BISCOITO

A morte prematura do médico Antônio Ivo, que estava terminando mais um mandato como prefeito de Santa Luzia, me consternou.
Mesmo que nos últimos tempos estivéssemos com as relações pessoais abaladas, é impossível não deixar de sentir um gosto amargo na boca em face dessas coisas estúpidas que o pensamento teima em impor em relação à vida.
Respeitava Biscoito, como eu o chamei por muito tempo, sobretudo por causa da inteligência, do raciocínio rápido, do talento que tinha para a medicina e do esforço que fazia para ser político.
Pelo encaminhamento das suas últimas análises, foi a política – e não a medicina – que o transtornou ao ponto de auto-imolar-se, de cometer um gesto insólito e desesperado.
Um velho político paraibano me disse, certa vez, que existia uma coisa impossível de se deixar de gostar – mulher – e três vícios difíceis de se abandonar: o cigarro, a bebida e a política.
Os três, como se pode perceber, continuam fazendo mal ao bolso e à vida.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

QUEM ESTÁ MENTINDO?

O vereador Luciano Cartaxo (PT), que é bola da vez para ser vice-governador do Estado se José Maranhão (PMDB) assumir o Palácio da Redenção, disse ontem (terça-feira, 9) que o prefeito Ricardo Coutinho (PSB) havia convidado o deputado federal Luiz Couto (PT) para ser secretário de Educação e que o parlamentar havia rejeitado o convite.
Hoje (quarta-feira, 10), num evento do PSB no Sebrae, em João Pessoa, o prefeito Ricardo Coutinho desmentiu que tenha convidado Luiz Couto para compor sua equipe.
Pouco depois, o presidente municipal do PT, Anselmo Castilho, confirmou que Ricardo havia mesmo convidado Luiz Couto, mas não especificamente para a Educação.
Não se pode crer numa parceria – como existe entre Ricardo Coutinho e o PT – baseada em desencontro de informações, para usar um termo light, mas que alguém está mentindo nessa história, isso está.

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OPINIÃO

PARAÍBA É MAIOR QUE O UMBIGO DOS POLÍTICOS
Há várias evidências cristalizadas em relação aos políticos em geral. Em primeiro lugar, atestada em todas as pesquisas de opinião pública, está a falta de credibilidade. A segunda – e mais grave que a primeira – é o alto índice de corrupção que contribui decisivamente para o descrédito.
Há, entretanto, um ponto que mantém os políticos cada vez mais afastados do eleitor e da sociedade em geral: a falta de cumprimento da maioria das promessas feitas antes das – e durante as - campanhas eleitorais. O day after de um político é um festival de amnésia.
Há aspectos em que até os imberbes chegam à unanimidade: a maioria dos políticos é inteligente e perspicaz, mas a quase totalidade é somente esperta. Há escritores consagrados, na literaturamundial, que provaram a diferença abissal entre inteligência e esperteza.
Mas os nossos políticos são craques, mesmo, em admirar seus umbigos e de tanto olharem para essa parte anatômica esquecem de vislumbrar os interesses dos seus eleitores, dos contribuintes, da população, ou seja, dos mais interessados no trabalho dos políticos.
Tome-se como exemplo o que está acontecendo na Paraíba. Os políticos de todos os partidos encontraram uma bela desculpa –o processo de cassação do governador Cássio Cunha Lima – para desviar o curso da vida e esquecer os interesses da população em geral.
Não há crise econômica, não há seca, não há desemprego, não há problemas estruturais, nada. Os políticos paraibanos só têm olhos, ouvidos, nariz e garganta para as questões que dizem respeito ao Governador e sua pendenga judicial no Tribunal Superior Eleitoral.
Os políticos rodopiam para lá e para cá, como pavões, fingindo que nãohá nada mais importante para debater, para discutir, para levar aos parlamentos do que a crise do mandato de Cássio. A agenda é totalmente tomada pelos interesses dos agrupamentos políticos e não pelos interesses da sociedade.
Houve quem se admirasse quando, em 5 de outubro passado, a população de João Pessoa foi ás urnas e mandou mais da metade dos seus vereadores de volta para casa e para seua afazeres particulares. A renovação foi grande na Casa de Napoleão Laureano, por decisão da maioria. Do eleitorado, é claro.
Isso, entretanto, não parece servir de lição para nossos eminentes deputados, sobretudo os estaduais. Continuam tratando de seus afazeres dissociados daqueles que os enviaram para a Assembléia e parecem não perceber que o eleitor, hoje, tem mecanismos de aferição do desempenho de cada um que eles desconhecem.
A Paraíba é maior do que o somatório de todos os umbigos de políticos que se possa imaginar. Está também faltando senso crítico à imprensa, que tem imensa responsabilidade nesse processo, para começar a reagir a esse desatino que grassa no Estado e que está, há muito, contribuindo para a valorização da mediocridade.

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UM PROJETINHO PARA A PB

O Governo Federal está projetando construir duas bases navais – uma no Norte (Pará) e outra no Nordeste (local indefinido).
É impossível que a bancada federal da Paraíba – três senadores e 12 deputados federais – não saiba disso.
Até agora ninguém se manifestou pedindo ao presidente Lula que, depois tantos afagos feitos à Bahia, a Pernambuco, ao Ceará e ao Rio Grande do Norte, dê uma olhadinha para a Paraíba.
Ao que se saiba, preliminarmente, a Paraíba tem todas as condições geográficas para receber uma base naval, mas difícil é ter prestígio político.
Minas Gerais, que não tem mar, vai terminar ganhando essa guerra.

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NOITE DE VERÃO

Alopradinhos vinculados aos prefeitos de João Pessoa e de Campina Grande, Ricardo Coutinho e Veneziano Vital, respectivamente, tiveram certo sonho de uma noite de verão.
Imaginaram que ambos poderiam ser candidatos a governador caso o TSE decidisse por novas eleições na Paraíba.
Devagar com o andor: os dois precisariam cumprir prazos de desincompatibilização dos atuais cargos, como manda a legislação eleitoral, o que não é mais possível.

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REFORMA POLÍTICA, JÁ

Um dos principais pontos que devem ser abordados pela reforma política é a captação de recursos para campanhas eleitorais.
Nas eleições de 2008 pontificaram várias denúncias e algumas delas ainda estão sendo apuradas, mas dificilmente serão comprovadas.
Não são poucos os políticos que estão recebendo dinheiro diretamente dos financiadores, sem contabilizar nada.

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SHOW DESNECESSÁRIO

Está passando da hora dos deputados Arthur Cunha Lima (PSDB) e Gervázio Filho (PMDB) elevarem o nível da discussão na Assembléia.
Arthur, presidente da AL, e Gervázio, líder da oposição, não deveriam desperdiçar o suado dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes com discussões bizantinas.
A TV Assembléia não foi uma conquista tecnológica da Casa de Epitácio Pessoa para esses shows particulares.
Não se pode pedir que não haja emoção nos debates, mas que ocorram por motivos nobres e não por transformação de questões políticas em desavenças pessoais.
Essas podem ser resolvidas fora do plenário.

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domingo, 7 de dezembro de 2008

O “X” DO PROBLEMA

Em conversa com o locutor que vos fala, o deputado federal Damião Feliciano (PDT) colocou o dedo numa das feridas da bancada da Paraíba no Congresso Nacional: a desunião.
Esse é um problema antigo e não é exclusividade só desse Estado: os nordestinos em geral são desunidos em Brasília.
A fogueira das vaidades é maior do que se imagina: enquanto as bancadas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul – apenas para citar alguns – se unem em torno de reivindicações e projetos, as do Nordeste se escalpelam.
Ser pobre não é sinônimo de burrice, mas nesse caso parece que é.

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SOBREVIDA E TENSÃO

Enquanto o governador Cássio Cunha Lima ganha sobrevida no mandato, no Tribunal Superior Eleitoral, seus correligionários tentam disfarçar a ansiedade, a tensão e o desânimo.
Durante a festa de casamento do deputado federal Efraim Filho um dfos deputados da bancada de Cássio, na Assembléia, resumiu tudo o que sentia:
- Está difícil – disse ele.
Se Cássio mantiver o mandato por mais tempo pode ser considerado com fôlego de sete gatos.

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sábado, 6 de dezembro de 2008

GARIBALDI, QUASE PARAIBANO


Simpático, elegante e demonstrando que não perdeu o velho hábito de ser jornalista mesmo rodeado de políticos.
Assim foi o presidente do Senado, Garibaldi Alves, em conversa com o locutor que vos fala durante o casamento do deputado federal Efraim Filho.
Garibaldi falou de sua admiração pelo texto da colunista Dora Kramer, do Estado de São Paulo e ficou surpreso quando ouviu que o PSonlinebr.com tem cerca de 30 mil cliques diários:
- É grande, hein? – disse ele.
- É um dos maiores daqui – disse-lhe.
Quando ouviu que estava visitando demais a Paraíba – em uma semana, participou de três eventos em João Pessoa – Garibaldi saiu-se bem humorado:
- pensando em vir disputar a próxima eleição no lugar do Efraim...
Todas as fotos – aqui e abaixo - são de Rogéria Pontes

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YES, NÓS TEMOS OBAMA

O deputado federal Damião Feliciano, ao lado da mulher, Lígia, não escapou das gozações dos colegas parlamentares.
- É o Barack Obama da Paraíba – disse Efraim Morais, arrancando gargalhadas da platéia.
Pouco depois, ao final de uma “conversa ao pé-de-ouvido”, Efraim convidou Obama, ou melhor, Damião, para um vinho a fim de terminar o diálogo.

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CÁSSIO, AUSENTE


O governador Cássio Cunha Lima não esteve no Paço dos Leões prestigiando o casamento do deputado Efraim Filho.
Quem circulou pelo local, recebendo os inúmeros abraços dos amigos, foi o vice-governador José Lacerda Neto.
E estava super-protegido pela cúpula nacional do seu partido, o Democratas, representado pelo presidente nacional, deputado Rodrigo Maia.

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À CATA DE VOTOS

Ciro Nogueira (D), que pretende disputar a presidência da Câmara dos Deputados, não perdeu tempo nas conspirações.
Foi visto em animadas conversas com colegas, mesmo sabendo que tem contra si um pelotão feroz capitaneado pelo presidente Lula.
PMDB e PT estão unidos para fazer o presidente da Câmara, principalmente o Partido dos Trabalhadores que está de olho na presidência do Senado.

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DUPLA MASTER

Uma dupla inseparável,do começo ao final da festa do casamento de Efraim Filho, era de dois nomes da TV Master.
Eraldo Nóbrega e Alex Filho chegaram juntos e conversaram animadamente com vários amigos.
E o fizeram discreta e elegantemente, sem os exageros de outros que foram fazer “cobertura” do evento tentando emplacar péssimas imitações de programas humorísticos.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CARNEIRO NA ACADEMIA

O ex-deputado federal e ex-prefeito de João Pessoa, Antônio Carneiro Arnaud, assume hoje mais um cargo de relevância.
Depois de vários anos sendo secretário da entidade, assume nesta quinta-feira (4) a presidência da Academia Paraibana de Medicina.
Carneiro completa, neste final de 2008, 50 anos da formatura em Medicina e sua turma deve se reunir esta semana em Porto de Galinhas (PE) para comemorar.
Carneirinho é uma dessas amizades que se deve preservar para toda a vida.

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SOLIDÁRIOS E EGOÍSTAS

A propósito de Carneiro Arnaud, que é presidente da Fundação Laureano, ele empreendeu uma viagem a Brasília em companhia do diretor do hospital, João Batista Simões.
Foram reivindicar verbas das cota da bancada de 15 parlamentares paraibanos – três senadores e 12 deputados federais – no Congresso Nacional.
Lá tiveram surpresas agradáveis e desagradáveis. Primeiro as boas: dos nossos 15 eleitos, 13 colaboraram pessoalmente para minorar os problemas do Laureano.
Dois dos nossos parlamentares, porém, não quiseram estender a mão para a entidade filantrópica que realiza trabalho memorável.
Deus está vendo.

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ERUNDINA, SURPREENDENTE

Carneiro Arnaud e João Batista Simões tiveram uma grata surpresa quando se encontraram com a deputada federal – paraibana, mas eleita por São Paulo – Luiza Erundina (PSB).
Ela não apenas liberou R$ 300 mil de sua verba de gabinete para o Hospital Laureano, como ainda justificou o fato.
Disse que, em uma das suas vindas a João Pessoa, conheceu o hospital onde uma parente sua fez tratamento e hoje desfruta de excelente saúde.

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NO DOS OUTROS...

Sempre tive profunda admiração pelo político Simão Almeida e votei nele em algumas oportunidades.
Desta vez, porém, não poderia deixar de manifestar a decepção com Simão por vê-lo patrocinando uma causa tão ingrata que é a de prejudicar benefícios conquistados pelos funcionários públicos estaduais.
Deixasse esse papel para outros políticos e não-políticos que estão acostumados a prejudicar amigos e inimigos, mas ele poderia se colocar no lugar de quem não tem o privilégio de receber salários da universidade para fazer política em secretarias municipais.
Se Simão pelo menos tivesse um mandato, ficasse diretamente envolvido com a causa, com direito a voto na Assembléia ainda não justificaria atitude tão antipática contra os servidores públicos.
Diz-me com quem andas e...

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

PSDB ABANDONOU CÁSSIO

O PSDB criou uma péssima fama desde o nascedouro, quando despontou no cenário político como costela desmembrada do PMDB: sempre ficar em cima do muro nas horas decisivas. É repleto de nhenhenhém, de não-me-toques, de colocar seus problemas na pasta do “aguarde-se”.
Olho no olho, o PSDB tem alguns quadros nacionais melhores do que o PT, do que o PMDB e, em relação ao PDT, PRP e PSB nem se fala. Por ser esse partido de vestais, entretanto, tem “n” divergências internas, nesse aspecto só perdendo para o PT que vive ancorado em tendência e mais tendências.
Esse episódio que envolve o governador Cásssio Cunha Lima foi um redemoinho que surgiu na Paraíba e, por via judicial, ganhou contornos nacionais numa época em que a chamada Grande Imprensa prefere acovardar-se nas discussões de alguns problemas e outros temas, pois todos os jornalões, revistas, TVs e outros penduricalhos sobrevivem quase exclusivamente dos cofres oficiais.
Não importa, aqui, o que pensa e o que faz o PT, o PMDB, o PSB, etc. Seja lá o que pensam e fazem esses partidos e suas lideranças, importa ver o que não dizem os tucanos a respeito de Cássio. Como sempre, o PSDB ficou em cima do muro e não deu a cara à tapa para defender um filiado importante.
O PSDB sabia do processo de cassação de Cássio Cunha Lima, tomou conhecimento do pedido de pauta para julgamento e não tomou nenhuma atitude. “Ele que se vire”, devem ter pensado os filósofos paulistas que dominam o PSDB. Agora, depois do leite derramado, do mandato de Cássio sobrevivendo graças a mais um instrumento jurídico, lideranças tucanas derramam-se em elogios, em solidariedade e outros salamaleques.
Quem apareceu para defender Cássio? O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, fez um discurso no Congresso como se estivesse participando de um funeral. Outro foi do senador Cícero Lucena que, como todos sabem, também não goza de qualquer simpatia da mídia nacional após a Operação Confraria.
Esse capítulo do PSDB pode ser encerrado recordando o que aconteceu com o então senador Humberto Lucena, alvo de uma ação do Ministério Público e com o mandato cassado por causa de um calendário impresso na gráfica do Senado. O Congresso Nacional aprovou o projeto de anistia de Humberto, que foi enviado á sanção do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, guru-mor do PSDB. Este esgotou o prazo constitucional para sancionar a lei que anistiava Humberto, deixando o documento para ser promulgado pelo próprio Congresso. Fernando Henrique havia sido peemedebista com Humberto. Simplesmente abandonou o paraibano á própria sorte.

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