sexta-feira, 31 de outubro de 2008

PÉSSIMO EXEMPLO

Qual a obrigação que eu e você, caro internauta, temos de obedecer às leis? Depois do que a Câmara dos Deputados fez, através de sua Comissão de Constituição e Justiça, endossada pelo presidente Arlindo Chinaglia, desrespeitando o Tribunal Superior Eleitoral, a pergunta é mais do que pertinente.
Por que obedecer a Lei Seca e não ingerir bebida alcoólica antes de dirigir se a Câmara dos Deputados não cumpre uma determinação judicial? Por que milhares de homens e mulheres que infringiram as leis devem permanecer presos e presas se os nossos representantes legislativos avacalharam uma decisão judicial?
Por que temos que pagar dezenas de impostos que, lá na frente, servirão para pagar salários de juízes e ministros cujas decisões não têm nenhuma força perante a Câmara dos Deputados? Vamos parar por aqui antes que pensem estar este espaço pregando a desobediência civil.
É necessário levantar a lebre nesse caso do descumprimento do mandado judicial que determinou a posse do suplente do deputado Walter Brito Neto e a Câmara preferiu ignorar olimpicamente a determinação. A atitude é um perigo e põe em risco um processo que julgávamos ser do chamado “Estado de Direito”.
Já pensou, caro internauta, o escândalo internacional que seria a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos desobedecer uma ordem judicial? Num país com a cultura jurídica sedimentada, não pode, mas numa republiqueta como o Brasil isso parece ser natural.
É por causa dessas e outras que a classe política é a pior colocada em qualquer pesquisa de opinião pública a respeito da credibilidade das instituições. Nada há contra a pessoa ou os recursos interpostos pelo deputado Walter Brito Neto. Ele tem o direito de procurar manter o mandato, mas foi a Câmara que pisou na bola.
O corporativismo ficou evidente nesse caso como ficou em outros anteriores (lembram-se do mensalão?). Que esse mau exemplo não se dissemine pela sociedade. Estaríamos fazendo o Brasil entrar no regime anárquico. Anarquia, aliás, muito parecida com a que reina na Câmara dos Deputados.

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

DESCRÉDITO DA JUSTIÇA

Um prefeito foi condenado nesta quarta-feira (29), pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, a 9 anos e seis meses de cadeia.
Até aí nada demais, pois outros prefeitos já foram condenados pelo TJ a penas maiores ou menores.
O que chamou a atenção, de fato, foram os apresentadores dos dois programas de rádio de maior audiência na Capital na hora do almoço – o Correio Debate do Sistema Correio e o Rádio Verdade da Arapuan – ironizarem a condenação, com o mesmo argumento:
- Sabe quantas vezes ele vai pro presídio? – perguntaram os radialistas.
A resposta a gente sabe, né?

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GERVAZINHO E A REELEIÇÃO

Nilvan Ferreira e Fabiano encostaram Gerv´zio Maia Filho no microfone e ele garantiu que não será candidato a deputado federal.
“Tenho experiência como deputado de oposição, mas quero experimentar como deputado do Governo”, sentenciou no Rádio Verdade da Arapuan, nesta quarta-feira (29).
Por trás destas sábias palavras há o temor de Gervazinho de aventurar-se num insucesso e deixar à deriva a parte que lhe cabe no mais antigo clã da Paraíba.
Confirmar que seria candidato a federal era tudo o que seu rival Biu Fernandes (PSDB) gostaria de ouvir.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

OPINIÃO – O COMEÇO DE 2010

Quando terminou a apuração do segundo turno, em Campina Grande, o prefeito reeleito Veneziano Vital foi ao Parque do Povo – uma espécie de Panteão da Glória – e, de lá, se pronunciou para a pequena multidão que se aglomerara para festejar, com justa razão, a vitória sobre o clã Cunha Lima.
Veneziano, que nos discursos, nas entrevistas e nos debates abusa de passear pelos verbetes dos dicionários para dar ênfase à sua erudição, foi direto e objetivo: pediu união aos campinenses quando o pleito se encerrava. A reeleição, deve ter pensado com seus botões, é hora de arregimentar também as legiões perdedoras.
Falar aos seus eleitores, que não foram maioria, era o óbvio, mas tem que se dedicar uma atenção especial aos derrotados, pois eles poderão ajudá-lo nos embates futuros, sobretudo quando foram colocadas à mesa as cartas de 2010 diante de um clã Cunha Lima combalido em seu próprio território.
Falar ao Parque do Povo é uma coisa, como o fez Veneziano. Falar ao Oceano Atlântico é outra, como o fez o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Uma coisa é ser vencedor, como Veneziano e Ricardo. Outra coisa é ser aliado – e uma espécie de guru – dos vencedores, como o senador e presidente estadual do PMDB, José Maranhão.
O processo de comunicação, aliás, exigirá muito da inteligência - e dos cofres públicos - nesse embate entre Veneziano e Ricardo. O prefeito de Campina Grande, devido à localização dos veículos comunicativos, fala mais para o interior e menos para o litoral. O prefeito de João Pessoa fala mais para o litoral e menos para o interior do Estado.
Outras diferenças deverão surgir ao longo do processo que desaguará em 2010, mas o principal merece observação: os dois partem para 2010 com exércitos de tamanhos diferentes. O partido de Veneziano abocanhou seis dezenas de prefeituras e o de Ricardo apenas uma dezena.
Ou será que essas sete dezenas de prefeituras é patrimônio do senador José Maranhão? Ninguém sabe. Quem quiser ser ungido candidato tem que afagar o ego de muito prefeito, vice-prefeito e vereador por esse Estado afora. A eleição municipal foi boa para a oposição, mas pelo visto união – ou unidade – não é o forte desse time.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OPINIÃO - IRAÊ DÁ O TOM

Talvez a deputada Iraê Lucena estivesse falando por si mesma quando advertiu que o PMDB terá candidatura própria em 2010, independente do que pensa e faz o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho. Talvez a parlamentar esteja dando voz a sussurros existentes dentro do seu partido.
Sejam especificamente seus os argumentos ou agregados à opinião de outros peemedebistas, Iraê começa a discutir 2010 diferente dos seus companheiros de agremiação partidária: faz política na acepção do termo e não como guerra contra o clã Cunha Lima e seus aliados.
Não interessa à deputada jogar pedra no telhado adversário, mas arrumar a casa para a festa que acontecerá dentro de dois anos. Ela deve permanecer como uma das convidadas principais, com mandato em jogo e com a voz autorizada de quem representa um clã histórico- o dos Lucena.
O dom dado por Iraê, porém, pode ser apressado, pois ainda não se conhece a voz rouca das urnas do segundo turno de Campina Grande quando irá se definir o perfil do PMDB 2008 – se será mesmo um partido do interior ou se agregará um dos dois maiores eleitorados do Estado.
Se perder Campina Grande, o PMDB ficará em segundo plano para um contingente de quase um milhão de eleitores, pois a Capital e a Rainha da Borborema não pertencerão ao portfólio vermelho e preto, mas ao laranja que se diz socialista e ao amarelo tucano.
Importa perceber que Iraê coloca água na fervura do entusiasmo dos súditos de Ricardo Coutinho: se quiser o apoio do PMDB, o Prefeito da Capital tem vaga na vice peemedebista. Se for candidato, vai ter que se bater com o partido do senador José Maranhão, quer recém-conquistou 59 prefeituras.
O que Iraê ainda precisa esclarecer é que o Democratas já percebeu: o PMDB inchou, mas não cresceu quantitativa e qualitativamente. O deputado Lindolfo Pires, ex-líder peemedebista na Assembléia, lembrava que as duas maiores lideranças conquistadas por Zé, nos últimos tempos, foram os Wilsons - o Santiago e o Braga.

Outro ponto a destacar nas declarações de Iraê, publicadas neste portal nesta quinta-feira (23), é que alguém no PMDB da Paraíba está preocupado com o futuro do partido e dos seus filiados e não apenas com projetos pessoais, como vem sendo a tônica nos últimos tempos. A concepção feudal e absolutista recebeu um forte petardo.

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“MARIA DA PENHA” NELE

Os meios de comunicação costumam ser recheados diariamente de notícias a respeito de agressões cometidas por maridos, às mulheres, geralmente com a prisão dos agressores sob o peso da Lei Maria da Penha.
O problema é que a lei – e as informações – não são iguais: circulam rumores de que um juiz paraibano está sob investigação, por determinação de uma das Câmaras do TJ, por ele ter agredido a esposa.
O fato, ao contrário do que acontece com o cidadão comum, está acobertado pelo célebre “segredo de Justiça” e o que prevalece é o corporativismo.
A pergunta que não quer calar é: por que proteger um magistrado que teria sido tão – ou mais – selvagem quanto outros selvagens comuns?

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DEFECÇÕES DE VENEZIANO

Alguém disse, certa vez, que o (falecido) ex-governador Tarcísio Buriti havia brigado com a lista telefônica, tal o número de desafetos políticos que conseguira amealhar.
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, está prestes a ser um fiel seguidor dessa situação, na véspera do segundo turno onde tenta a reeleição.
Manteve as duas maiores lideranças aliadas – José Maranhão e Ricardo Coutinho – longe do palanque, perdeu o apoio de consagradas lideranças municipais que estiveram com ele no primeiro turno, viu uma significativa dissidência do PT cruzar os braços, amarga o desprezo de companheiros do PMDB e perdeu apoio entre evangélicos e socialistas campinenses.Se vencer, neste segundo turno, Veneziano terá dado muito mais do que uma demonstração de prestígio: tem sorte pra dar e vender.

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LOUCO POR DINHEIRO

O advogado que se diz contratado pela família da jovem Eloá, morta na tragédia do seqüestro em Santo André (SP), pode estar por trás de uma séria contradição:
Eloá ainda sobrevivia às custas de aparelhos e o advogado já dizia, pelas mídias, que a família iria exigir cerca de R$ 2 milhões de indenização do Estado.
Poucas horas depois da morte da garota, a mãe da menina – numa invejável lucidez – disse que a família ainda não pensara em pedir indenizações, que iria aguardar os desdobramentos das investigações, etc.
Em resumo: quem está louco por dinheiro parece ser o causídico.

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AUDITORIA PARA SOUSA

O prefeito eleito de Sousa, Fábio Tairone, renovou suas esperanças após audiência no Tribunal de Contas do Estado.
Ele recebeu garantias de que, em novembro, o TCE vai começar a inspeção interna reivindicada pelo Prefeito.
Há um sem-número de pedidos de auditoria em prefeituras paraibanas, mas a de Sousa – foi dito sem reservas – merece prioridade pelo tamanho da administração e pelos aspectos de Sexta-Feira, 13.

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A CIGARRA E A FORMIGA

Quando se diz que o melhor sinônimo para Campina Grande é “cidade do trabalho”, ninguém está brincando.
Tome-se como exemplo esta segunda-feira (20): com a greve dos bancos, todas as casas lotéricas de João Pessoa estavam fechadas, cumprindo o feriado do Dia do Comerciário.
As de Campina Grande, como mandam os bons manuais de uma cidade trabalhadora, estavam funcionando normalmente.
Ao que se saiba, as comemorações são nacionais e as casas lotéricas estão submetidas aos horários bancários, administrados pela Prefeitura.
Nunca é tarde para se recordar a fábula da cigarra e a formiga.

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CONCURSO DA CAGEPA

A Coperve, que deita e rola no mundo dos concursos na Paraíba, já decidiu: não vai anular o concurso da Cagepa por causa dos problemas ocorridos na Escola Municipal Ruy Carneiro.
Isso quer dizer que a Coperve é infalível e que se pronuncia antes mesmo de sofrer ações judiciais de possíveis prejudicados.
Pode até não ter havido erro voluntário da Coperve, mas que foi tudo muito estranho, isso foi.
A começar do fato das provas não terem sido concentradas em locais tradicionalmente usados para este fim, como o Campus da UFPB, o Cefet ou o Lyceu Paraibano.

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FISCAL PRECONCEITUOSO

A propósito do concurso da Cagepa:
Um ventilador de parede, numa das salas de Escola Estadual Ruy Carneiro (no bairro de Mandacaru, em João Pessoa), fazia um barulho ensurdecedor durante a prova.
O fiscal da Coperve perguntou ao pessoal que fazia prova se queria que o ventilador fosse desligado.
Pior foi a justificativa do rapaz para esse oferecimento:
- Vocês sabem, aqui não tem ar condicionado. E nunca vai ter. É uma escola municipal, né?
Ele não disse, mas deixou entender nas entrelinhas: “Quem mandou vir fazer prova em bairro de pobre?”

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LINDOLFO PARA FEDERAL

Ele desconversa, tenta driblar os interlocutores, mas a realidade é que o deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) está programando vôos mais altos na política.
Depois de vários mandatos na Assembléia Legislativa – inclusive como líder do PMDB de José Maranhão – arregimenta forças para sair candidato a deputado federal em 2010.
E deve ir alavancado pelo futuro prefeito de Sousa, Fábio Tairone (PTB), com quem se mostra afinadíssimo.

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“EMBAIXADOR” DE RICARDO

Está enganado quem pensava que o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), iria ficar de braços cruzados no segundo turno de Campina Grande.

Ele delegou poderes ao deputado Carlos Batinga (também do PSB) para representá-lo no comício que Veneziano Vital (PMDB) realiza neste sábado (18).
Batinga não apenas vai cumprir a missão como convocou os companheiros de bancada socialista para o mesmo evento.

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O PT “CASSISTA”

A futura prefeita de Pombal, Pollyana, vai assumir o mandato em janeiro, mas já é uma interrogação na cabeça de quem respira política.
Ela se elegeu pelo PT, teve o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) no palanque, mas a primeira visita oficial, depois de eleita, foi ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).Polyanna pode ser partidária da frase de Chacrinha, o Velho Guerreiro: “Eu não vim para explicar. Vim para confundir”.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

GUERRA DE ESTRELAS

O PSDB anuncia a vinda a Campina Grande, nesta sexta-feira (16), do governador de São Paulo, José Serra, para reforçar uma caminhada de Rômulo Gouveia.
Os petistas dizem que o presidente nacional do PT, o deputado Berzoini, desembarca na Rainha da Borborema para abraçar a campanha de Veneziano.
Uma pergunta que não quer calar: quantos votos têm, em Campina Grande, Serra e Berzoini?

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OPINIÃO-AS NOVAS FASES DE NEY

Alguns setores de Campina Grande começam a criar um reboliço com a chegada do ex-senador Ney Suassuna. É sempre assim, cercado de expectativas, que o empresário desembarca na Paraíba, seja na Rainha da Borborema, em João Pessoa ou Cajazeiras.
O frisson se explica: todos imaginam que, antes de descer nos aeroportos e campos de pouso, os aviões que conduzem o ex-senador vão sobrevoar as cidades e jogar dinheiro. Essa é a impressão, mas é só impressão, mesmo. Suassuna não rasga dinheiro, não acende charuto com nota de R$ 100.
Engana-se quem pensa que Ney é perdulário. Ele faz investimentos. Sua saúde financeira às vezes é melhor que a física. Já adiou encontros, reuniões e viagens por causa de indisposições intestinais, mas nunca porque a Bolsa caiu, porque o dólar oscilou ou coisa parecida.
O presidente estadual do PTB, deputado Armando Abílio, não gostaria de ouvir o nome de Ney Suassuna nem sussurrado por um neto. Tudo porque, nesta campanha municipal, o ex-senador não deu nenhuma contribuição ($) para candidatos petebistas e prefeito ou vereador.
Abílio, aliás, conta uma piada em reuniões com amigos. Num dos seus encontros recentes, Ney teria prometido ao deputado que desembarcaria na Paraíba “de mala e cuia”, ao que Abílio teria retrucado: “Traga só a mala, Ney. Banho a gente toma de chuveiro, mesmo”. Pode ser apenas uma tirada humorística, mas reflete a expectativa que cercava a vinda de Ney no início dessa fase pós-peemedebista.
Tudo indica, entretanto, que Suassuna está inaugurando duas fases: a pós-PMDB e a fase “Tio Patinhas”, ou seja, está desembarcando lentamente do antigo esquema onde passou várias décadas – desde Antônio Mariz, Humberto Lucena e outros – para enfrentar novas aventuras partidárias.A questão básica, em relação a Ney, é saber de que lado estará quando chegar a hora do combate estadual. Conquistar outra cadeira no Senado,em 2010, não será tão fácil, mesmo que esteja ao lado do governador Cássio Cunha Lima. E se a fase “Tio Patinhas” ainda não estiver encerrada, será ainda mais difícil.

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BANCÁRIOS E LIMINARES

Os bancários que estão em greve, em João Pessoa, pisaram feio na bola.
Foram ao Tribunal de Justiça, em comissão, pedir que a Justiça Comum não conceda liminares aos bancos.
É inacreditável que uma categoria como essa não compreenda que vivemos num Estado de Direito, com todas as instâncias judiciais funcionando na plenitude quando é provocada.
Podemos não ter o Judiciário dos sonhos, mas que suas decisões merecem ser respeitadas, isso merecem.
Mas a culpa não é dos bancários, da Justiça ou de qualquer segmento social: é do Congresso.
Passa da hora de regulamentar a legislação sobre greves, públicas ou privadas.

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quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CARTEL DÁ AS CARAS

Estava demorando, não era?, o cartel de combustíveis voltar a enfrentar os consumidores em João Pessoa.
Era mesmo para desconfiar que o preço da gasolina estivesse nos R$ 2,17 quando se sabe que esse não é o preço real.
Da noite para o dia os postos resolveram elevar o preço da gasolina para algo em torno dos R$ 2,60 sem qualquer justificativa plausível.

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O SONHO E A DERROTA

O ainda prefeito de Cajazeiras, Carlos Antônio (DEM), projetava uma vitória de seu candidato naquele município para, em 2010, tentar viuabilizar sua candidatura ao Senado.
A maioria da população de Cajazeiras preferiu eleger o adversário dele, o jovem Léo Abreu (PMDB) e Carlos puxou o freio de mão: em conversa com o locutor que vos fala, nesta terça-feira (14), disse que vai encerrar o mandato em dezembro e pensar no que fará em 2009.
O almoço de Carlos Antônio no restaurante Picanha de Ouro, em João Pessoa, teve a presença, ainda, do ex-prefeito Epitácio Rolim e da mulher deste, ex-deputada Zarinha Leite.

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INTERNET GRÁTIS

De passagem pelo aeroporto de Brasília, há algumas semanas, descobrimos que ali a hora pelo uso de um notebook custa R$ 10,00 (com desconto para pagamento à vista).
Na mesma viagem foi possível constatar que, no aeroporto de Recife (PE), a internet é grátis e as pessoas podem navegar à vontade, gratuitamente, com seus computadores portáteis.
Agora o Governo anuncia que a internet será grátis em 12 aeroportos: Congonhas (SP), Garulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Salvador (BA), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Curitiba (PR) e Belém (PA).
Se fosse realmente um aeroporto, o “Castro Pinto” estaria nessa relação, mas...

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ADEUS, IBOPE

A Rede Globo vai trocar o Ibope pelo Datafolha.
Isso é o que informa Otávio Costa, na revista IstoÉ, com colaboração de Mino Pedrosa, sob o título Ladeia Abaixo:
O fiasco do Ibope no primeiro turno expôs um problema que se agravou ao longo dos anos.
O número de órgãos de pesquisa cresceu , o Ibope demitiu toda a direção, terceirizou os serviços e perdeu qualidade.
Este foi o último ano de parceria com a Rede Globo: em 2009 será substituído pelo Datafolha
”.
Na Paraíba, tempos atrás, o Ibope foi obrigado a reconhecer em nota oficial que errou feio numa pesquisa e tentou se retratar, porém nunca restaurou a confiança do eleitorado.

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CEGA? TÁ ENGANADO

Da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (15):
SOBRE A CEGUEIRA
Poroca, Maroca e Indaiá, as irmãs cegas de Campina Grande (PB) que protagonizaram o documentário "A Pessoa É para o que Nasce", farão as três bruxas de "Macbeth" em uma montagem que estréia no dia 24, no Sesc Avenida Paulista.
Na chegada a São Paulo, uma delas disparou: "Meu Deus, que trânsito é esse? É igualzinho mostram na televisão".

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

O LIVRO DE CRISPIM

“O jornalista e escritor Luiz Augusto Crispim e o artista plástico Flávio Tavares comunicaram hoje que, devido a compromissos pessoais urgentes, surgidos de última hora, decidiram, de comum acordo, adiar o lançamento do livro "Memorial da Pensão da Paz Dourada" e a abertura da exposição de pinturas e desenhos "Perdidas Memórias".
Os dois eventos seriam realizados, simultaneamente, na próxima sexta-feira (17), às 19h, no Zarinha Centro de Cultura, em Tambaú. Crispim e Flávio afirmaram, ainda, que, no momento oportuno, o público será informado da nova data, horário e local de realização da sessão de autógrafos e do vernissage”.
É o que informa nota do companheiro William Costa.
Na realidade o adiamento se deve a problemas de saúde de Crispim.
Os amigos e admiradores do cronista esperam que ele supere logo as adversidades.

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A FOME DOS ACOMPANHANTES

Os acompanhantes de pacientes internados em hospitais de João Pessoa, mesmo pagando gordas diárias, descobriram uma triste realidade:
Não têm direito a qualquer refeição (café da manhã, almoço ou jantar) junto aos pacientes.
Pessoas da Capital, do interior ou de outros Estados que estiverem acompanhando algum parente se prepare: vai passar fome porque não tem direito sequer a um cafezinho.

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DOM PELÉ DE VOLTA

Quem vai estar novamente em João Pessoa, no dia 29 de novembro, é o arcebispo emérito da Paraíba Dom José Maria Pires.
Dom Pelé, como sempre foi conhecido dentro e fora do Estado, virá participar das homenagens ao cônego José Trigueiro di Vale, na paróquia de Nossa Senhora de Lourdes.
E, para não perder a viagem, Dom José participará da romaria em homenagem a Nossa Senhora da Penha.

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SUCESSÃO NO TRT-PB

Devem começar, nos próximos dias, os preparativos para a substituição de comando no TRT da Paraíba.
Tudo deve estar pronto para, no dia 2 de janeiro, o juiz Edvaldo de Andrade assumir o posto de presidente.
Na vice-presidência será emposssado o juiz Paulo Maia.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

E VIVA A CIVILIDADE!

Seria bom que todos os políticos da Paraíba compreendessem que as disputas eleitorais devem ser civilizadas e respeitosas.
Demonstração disso foi o encontro nesta segunda-feira (13), no auditório do Sebrae, do prefeito Ricardo Coutinho (PSB) com o deputado João Gonçalves.
O parlamentar tucano felicitou o socialista pela vitória obtida no domingo (5) e sentaram lado a lado na posse do novo superintendente do Ibama, Anselmo Castilho (PT), conforme atesta a foto do repórter André Gomes.
Quem sabe – o futuro a Deus pertence – os dois não estarão juntos, na campanha de 2010?

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FEITOSA FICA LONGE

Érico Feitosa, que teve pouco mais de cinco mil votos pelo PHS na primeiro turno para a Prefeitura de Campina Grande, sumiu do mapa.
Há quem garanta que ele está em Natal (RN) ou Fortaleza (CE) e só volta à Rainha da Borborema às vésperas do segundo turno.
Antes de viajar, porém, teria liberado seu partido de qualquer compromisso com Rômulo Gouveia (PSDB) ou com Veneziano Vital (PMDB).
Mas nos ambientes onde se respira política, em Campina Grande, diz-se que a tendência do PHS é apoiar o Gordinho.

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OPINIÃO

SEM CORONÉIS NEM DEMAGOGOS
O eleitorado paraibano deveria prestar mais atenção para o conteúdo dos discursos políticos – se é quem eles têm algum – para começar a discutir os rumos da campanha de 2010. Não é possível aceitar passivamente que os métodos arcaicos continuem prevalecendo.
É necessário se dar um pouco, pelo menos um pouquinho, de modernidade ao raciocínio político nesse Estado. É degradante ver a discussão política sendo conduzida em formatos coronelistas ou demagógicos. As duas fórmulas deveriam ser rejeitadas por caduquice.
O processo coronelista está montado nas premissas do sistema disseminado desde os primórdios do século passado e que prevalece na maioria das regiões, inclusive sob a liderança de alguns rostos juvenis que, na realidade, nada mais são do que pais, avôs e bisavôs reencarnados politicamente.
O processo demagógico, por sua vez, também emergiu no século passado por conta e risco de lideranças surgidas durante a - e depois da - ditadura militar valendo-se de sistemas de aliciamento em que prevalece o poder econômico ou com o uso abusivo da propaganda massificada, de preferência às custas do dinheiro público.
Na Paraíba esses dois estamentos políticos estão cada diz mais perceptíveis, estão mais visíveis, mas infelizmente não é privilégio apenas desse Estado. Há várias formas de coronelismo em outras áreas do Brasil, mas os demagogos praticamente rezam pela mesma cartilha do Acre ao Rio Grande do Sul.
O novo coronel é perfeitamente confundível pela prepotência e o distanciamento com que trata o eleitorado. O demagogo é mais sutil porque finge que está próximo, tem um comportamento “pegajoso”, mas mantém o eleitor – no caso, o contribuinte – como massa de manobra para seu objetivos pessoais.O melhor antídoto para afastar as duas espécimes da urna eletrônica é a inteligência do eleitor.
É preciso discutir um projeto de modernidade para a Paraíba como foi feito no final dos anos 90 pelo Ceará e pela Bahia, alcançando até o Rio Grande do Norte e Pernambuco. É preciso tentar e ver que nem tudo está perdido.

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NEÓFITO, NÃO

Há quem garanta que existe um consenso próximo ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB): nada de eleger um neófito para a presidência da Câmara Municipal de João Pessoa.
A “leitura” das circunstâncias política passa pelo acordo que Ricardo tem para reeleger Durval Ferreira (PP) – devido à tranqüilidade que deu à presidência – e porque estes próximos dois anos serão decisivos para o projeto de chegada ao Palácio da Redenção.
Os riscos de tempestades devem ser mínimos.

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NÃO TEM JEITO

Durante toda a campanha política o prefeito Ricardo Coutinho reservou parte do horário de almoço para freqüentar uma clínica de fisioterapia.
Ele faz exercícios de pilates para tentar resolver problemas de desvios na coluna cervical.
Há quem garanta que, pelo andar do personagem, o tratamento não tem dado muitos resultados.

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sábado, 11 de outubro de 2008

OPINIÃO – O CACIFE DOS CACIQUES

Juntos, Democratas e PSDB conquistaram 79 prefeituras (podendo chegar a 80 se os tucanos obtiverem sucesso em Campina Grande no segundo turno) e elegeram 636 vereadores paraibanos.
A soma desses agrupamentos políticos corresponde a mais de um terço dos prefeitos eleitos neste domingo (5).Isso quer dizer os senadores Efraim Morais (DEM) e Cícero Lucena (PSDB) saíram bastante fortalecidos dentro do condomínio político administrado pelo governador Cássio Cunha Lima. E agora, quando começa pra valer o jogo de 2010, é o cacife de cada cacique que vale no Palácio da Redenção.
É bem verdade que os Democratas saíram perdendo no plano nacional, com a redução do número de prefeituras conquistadas, mas o que prevalece para as eleições gerais é o desempenho no pleito municipal e, nesse caso, Efraim tem robustez para mostrar em Brasília.
O mesmo pode ser dito de Cícero Lucena, mesmo que seu partido tenha tido um desempenho pífio em João Pessoa e o candidato derrotado, o deputado João Gonçalves, seja considerado “herói” por ter se oferecido a ir para a guilhotina no lugar de algum outro tucano. João, na realidade, também vislumbrava 2010.
Foi por saberem que João Pessoa era caso perdido e que Campina Grande teria um placar apertado que Efraim e Cícero saíram em busca do máximo de candidatos no interior. A disputa interiorana sempre foi forte, mas com o comprometimento dos dois maiores colégios eleitorais, o jeito for cair na estrada.
Cássio marcou uma reunião para terça-feira com todos que compõem sua força-tarefa. Deve ser realizada em Campina Grande. Vai chamar o feito à ordem e gentilmente pedir que cada um dê sua contribuição pela vitória de Rômulo Gouveia na Rainha da Borborema ou se afaste para sempre.
O grito de guerra é sintomático: feio não é perder. Feio é perder dentro de casa rodeado dos maiores cacifes eleitorais do Estado. E é aí que o peso de cada um vai ser colocado à disposição do esquema porque o futuro de todos passa, sem sombra de dúvidas, por Campina Grande.É importante fotografar essa reunião de todos os ângulos e identificar cada um dos participantes. O resultado que sair da câmera fotográfica deve ser guardado, senão para a posteridade, pelo menos para os primeiros passos em 2010, o ano da eleição. É possível que alguns da foto de terça-feira já não estejam no mesmo balaio dentro de dois anos.

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IDÉIA DE JERICO

É impressionante a capacidade de alguns órgãos tomarem decisões sem consultar a população, principalmente em João Pessoa.Essa idéia de retirar cadeiras das áreas das praias de Tambaú e do Cabo Branco e reduzir drasticamente o número de mesas nas barraquinhas é um assombro de estupidez sob o manto da preservação ambiental.
Nenhum usuário da praia foi consultado para dar sua opinião sobre isso e, se fosse, por certo mandaria o autor da idéia para um manicômio.
E, também, nunca foi a Fortaleza para ver as baracas instaladas, por exemplo, na praia do Futuro e outras.Para uma cidade que quer “desenvolver” a atividade turística só falta plantar capim, à beira-mar, para saciar a fome desses preservacionists.

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QUEM É O INIMIGO?

O dono de uma grande loja de confecções em João Pessoa não conteve a pergunta durante conversa com amigos:
- Quem é o verdadeiro inimigo dos bancários, o banqueiro ou o cliente?
Ante o silêncio dos interlocutores, ele próprio respondeu:
- Somos nós, os clientes, pois nunca se ouviu falar que um banqueiro tenha quebrado por causa de uma greve. Em compensação (sem trocadilho), os fregueses estão deixando de comprar, estamos deixando de fazer pedidos aos fornecedores e de cumprir compromissos.
E arrematava:
- O reflexo negativo dessa greve será no período natalino com a retração das vendas e no meio de uma crise global sem precedentes.
Observando bem, o experiente senhor pode ter razão.

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LUCAS SALES, VENCEDOR

Assim como o esquema do governador Cássio Cunha Lima tem a fiel proteção publicitária da Mix, o esquema do senador José Maranhão tem a fidelidade do publicitário Lucas Sales.
Lucas obteve vitórias consideráveis, nas eleições de domingo, dentro e fora da Paraíba, segundo informa o amigo Roberto Oliveira.
As vitórias de Léo Abreu em Cajazeiras e de Thiago Pereira em Princesa Isabel, além de Petrolina (PE), por exemplo, já constam do portfólio da Praça Antenor Navarro.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Depois de muitas conjecturas com seu guru Sales Ferreira, o procurador aposentado Manuel Raposo diz uma verdade plena: está na hora de acabar com a hipocrisia que domina as prestações de contas dos candidatos.
É necessário que até as eleições de 2010 apareçam novas fórmulas do Ministério Público e a Justiça bisbilhotarem as contas dos candidatos.
Fica deprimente ver candidatos utilizando todos os tipos de produtos – éticos ou não – para convencer eleitores e, no final das conta$, literalmente, não ter nada a declarar à Justiça Eleitoral.

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

OPINIÃO – O PATRIMÔNIO DE MARANHÃO

Poucas pessoas, na Paraíba, têm a sorte de amealhar um patrimônio tão considerável quanto o presidente estadual do PMDB, senador José Maranhão, seja do ponto de vista pessoal como político. E o mais importante: em ambos os casos, não só tem um grande patrimônio como administra com sucesso um crescimento constante.
Não interessa, aqui, a vertente do patrimônio pessoal de Maranhão, que inclui fazendas, aviões, cabeças de gado, casas, etc. Isso é assunto para a Receita Federal e para o Senado. O que interessa, pois, é saber como ficou o patrimônio político do PMDB após as eleições municipais de domigno (5).
Os números não mentem e o PMDB saiu como o vencedor das eleições. Conseguindo eleger, por enquanto, 59 prefeitos (sendo 56 em coligações e três de forma isolada), além de mandar 415 vereadores para as Câmaras Municipais paraibanas (366 em coligações e 49 de forma isolada).
Esses números, traduzidos em política, dão a Maranhão e ao PMDB da Paraíba uma musculatura considerável, mesmo que o ajuntamento dos resultados dos demais partidos dê uma vantagem expressiva ao condomínio administrado pelo governador Cássio Cunha Lima.
Voltando aos números, vê-se que o PSDB não deve ser menosprezado no Estado, depois de ter elegido 40 prefeitos (39 por coligações e um de forma isolada) e aguardando a definição do segundo turno em Campina Grande. Os vereadores tucanos eleitos domingo (5) foram 314, sendo 293 em coligações e 21 isoladamente.
Os números dos Democratas são mais modestos em termos de prefeituras – 39 eleitos em coligações e dois de forma isolada – e obtendo o segundo lugar em termos de vereadores com 322, sendo 289 em coligações e 33 isolados. O PTB elegeu 23 prefeitos (todos em coligação) e 204 vereadores (196 em coligações e oito isolados).Dito isto e visto como ficaram definidas as forças políticas é de se perguntar: o que acontecerá com esse considerável patrimônio amealhado pelo senador Maranhão através do glorioso PMDB?


A pergunta que não quer calar é: tudo isso será entregue gratuitamente ao prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), em 2010? Quem tiver bola de cristal, por favor, mande suas previsões.

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PASSE LIVRE ESTUDANTIL

Gostaria de saber o posicionamento do prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB) a respeito do abaixo-assinado de iniciativa dos estudantes pessoenses reivindicando passe livre total nos transportes coletivos.
O alcaide não entra nessa questão como Pilatos entrou no Credo: quando vereador e deputado foi incentivador das principais reivindicações dos estudantes, mas hoje como Prefeito deve observar que, uma vez adotado o passe livre total, essa medida reduzirá a receita da Prefeitura em R$ 24 milhões.
Há outros pormenores da iniciativa dos estudantes que mostram discrepância em relação a outras cidades que adotaram esse sistema, como Rio de Janeiro e Campo Grande: o passe totalmente gratuito só vale para estudantes da rede pública e no trajeto para a escola.
Chegou a hora da onça beber água, para o Prefeito e para sua futura bancada de sustentação na Câmara Municipal de João Pessoa que começa a atuar a partir de 1º de janeiro.

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

SEXTETO DA CÂMARA

Há pelo menos seis candidatos à presidência da Câmara Municipal de João Pessoa, sendo cinco da Situação e um da Oposição.
Pelo esquema oficial estão postas as candidaturas de Durval Ferreira (reeleição), Bira, Luciano Cartaxo e Benilton Lucena.
O time oposicionista só tem um nome: Marcos Vinícius da Nóbrega.
Há outros pretendentes, correndo por fora: Fernando Milanez (que já foi presidente) e Sandra Marrocos (que seria a primeira mulher a comandar o Legislativo).

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AS CHANCES DE CADA UM

De acordo com um atento observador dos bastidores da Casa de Napoleão Laureano, qualquer idéia sobre eleições da Mesa é pura especulação.
Para esse interlocutor, o candidato mais forte, em tese, é o atual presidente Durval Ferreira, com quem Ricardo já teria um acordo antecipado.
Luciano Cartaxo já´teve mais prestígio junto ao Prefeito, mas algumas escaramuças antes das eleições azedaram um pouco as relações políticas.
O líder Benilton Lucena pode ser ungido pelo Prefeito, mas sofre restrições de colegas que se reelegeram e não tem a unidade em torno de seu nome.
Bira e Sandra Marrocos são praticamente cartas fora do baralho porque, a não ser que o Prefeito feche questão em torno de um deles, é difícil eleger um neófito para o cargo mais importante da Casa.
E Marcos Vinícius? Se a diferença entre as bancadas permanecer em um voto tem chances
Anos atrás, na reeleição de Fernando Milanez, só não foi presidente porque não quis, atendendo a pedidos do então prefeito Cícero Lucena.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

LULA E JESUS

Enviada por Higino Vieira:
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas no Anhangabaú em São Paulo , quando, de repente, aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido.
Então, Lula dirigindo-se à multidão diz:
- Atenção companheiros ! O companheiro Jesus Cristo aqui, quer dizer algumas palavras para vocês.
Jesus pega o microfone e diz:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o Fome Zero para que todos pudessem se alimentar?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim ! respondeu o povão.
Não é verdade que ele assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos?
O povo grita: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não foi traido por companheiros de partido, assim como eu fui traido por Judas ?
O povo gritou ainda mais forte: Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Então o que vocês estão esperando para crucificar esse infeliz???

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TATIANA, FORTE NO CONDE

O prefeito Aluízio Régis (PMDB) foi reeleito no domingo (5), mas sua principal adversária – Tatiana (PDT) – converteu-se numa estrela em ascensão.
Tatiana, ex-mulher de Aluízio, perdeu por 209 votos (5.358 a 5.149), mas tornou-se admirada por ter enfrentado com tenacidade um elenco de celebridades da política paraibana.
No palanque de Aluízio pontificaram, por exemplo, o senador José Maranhão; o prefeito Ricardo Coutinho; e o deputado federal Manuel Júnior, entre outros.
No palanque de Tatiana esteve apenas o deputado estadual Ataídes Mendes, o Branco (DEM).

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Opinião

PENDURADO NA INTERROGAÇÃO
Nos ambientes onde se respira política, em João Pessoa, as discussões mais acirradas têm emperrado num ponto: o prefeito reeleito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, vai a Campina Grande subir no palanque do peemedebista Veneziano Vital que disputará o segundo turno contra o tucano Rômulo Gouveia? O sim e o não têm razões para explicar essas interrogações.
Numa longa entrevista concedida nesta terça-feira (7) à TV O Norte, de João Pessoa, a apresentadora Nelma Figueiredo quase pediu desculpas por fazer a delicada pergunta, mas cumpriu a pauta indagando se o alcaide vai a Campina na campanha do segundo turno. O Prefeito disse que não havia sido convidado.
Deixou escapar, na mesma resposta, que deve cumprir um roteiro solicitado pelo seu partido – o PSB – e levar apoio a candidatos que estão no segundo turno, incluindo Manaus, a capital do Amazonas. Ricardo tornou-se uma celebridade nacional e ninguém sabia. Campina, pelo visto, não está no roteiro.
Se intimamente Ricardo Coutinho já sente que tem musculatura para enfrentar uma campanha estadual, brigando pela principal cadeira do Palácio da Redenção, está começando muito mal. Todos os que menosprezaram Campina Grande um dia se deram mal em conquistar mandatos.
Todos os caminhos políticos em sonhos estaduais, na Paraíba, passam por Campina Grande. Assim como os sonhos de um campinense caminhar com independência na política paraibana passam por João Pessoa. É inexorável que os dois maiores col[égios eleitorais do Estado tenham essa importância.
Voltando à questão específica, é preciso entender que Ricardo pode até não demonstrar, mas vive um primeiro dilema. No íntimo não deveria mexer uma palha em favor da reeleição de Veneziano, pois isso poderia ser uma pedra no seu sapato durante a caminhada de 2010.
Suponha-se que no decorrer desse processo que culminará nas eleições de 2010 o Prefeito de João Pessoa seja personagem de reviravoltas que lhe possibilitem alianças com o governador Cássio Cunha Lima e com o ex-senador Ney Suassuna, dois candidatos declarados ao Senado e desafetos do Prefeito de Campina Grande.
Mais ainda: tomando-se por base o poderio bélico do presidente estadual do PMDB, o senador José Maranhão, com quem ficaria o Prefeito de Campina Grande para o Governo do Estado? A preço de hoje não há dúvidas: Veneziano optaria pelo ex-Governador, que tem melhor trânsito em Campina Grande do que Ricardo.
Outros políticos descobriram com o tempo, vulgarmente conhecido como sabedoria ou experiência, que não existe liderança “iluminada”, não espaço para semi-deuses, ocupante de espaços em Olimpos. Só sobrevive quem tem votos. E brincar com os votos – e os sentimentos - de Campina Grande é como brincar com fogo.

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terça-feira, 7 de outubro de 2008

MARCONI PAIVA EM CAMPANHA

O vereador de João Pessoa (não reeleito) Marconi Paiva (PP) fez um contundente pronunciamento na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa nesta terça-feira (7).
Fez um mea culpa por não ter logrado êxito nas eleições, mas disse que sua mudança partidária – rompendo com o governador Cássio Cunha Lima e apoiando o esquema do prefeito Ricardo Coutinho – não interferiu na sua performance.
Detonou o vice-presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, e um secretário municipal que não atendiam seus telefonemas durante a campanha, mas ressaltou que o advogado Anselmo Castilho (PT) e Gervásio Maia Filho (PMDB) o atendiam e diziam que não podiam fazer nada. Elo menos me atendiam”, conforma-se.Mas o trecho mais importante do discurso de Marconi Paiva foi quando se lançou candidato a deputado estadual em 2010.

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ABÍLIO EMPOLGADO

O presidente estadual do PTB e deputado federal Armando Abílio na cabe, dentro do paletó, de contentamento com o desempenho de sua agremiação nas eleições municipais deste domingo (5).
Abílio registra que o partido elegeu 23 prefeitos e 35 vice-prefeitos, além de 200 vereadores, alguns com chapa “puro sangue”, como Esperança.
E enumera algumas das principais cidades conquistadas, além de Esperança: Sousa, Queimadas, Catolé do Rocha, Boqueirão e Itabaiana.
Nem tudo é perfeito: Abílio acredita que o PTB poderia ter vencido em Santa Rita, terceiro maior colégio eleitoral da Paraíba, se o governador Cássio Cunha Lima “tivesse encostado mais”.
Em uma semana, segundo o petebista, Reginal Pereira ganhou 17 pontos, nas pesquisas, diante do prefeito reeleito domingo, Marcos Odilon.

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Opinião

FALTAM 20 DIAS PARA 2010
Poucos dias antes das eleições municipais estive conversando com um influente deputado estadual. Na informalidade, essa liderança ponderava que os senadores Efraim Morais (DEM) e Cícero Lucena (PSDB) estavam se deixando transformar em meros coadjuvantes do processo político.
Fiquei matutando e não vi profundidade nessa análise do meu interlocutor. Tomando Efraim como exemplo: todos sabem a forma silenciosa com que ele ataca os colégios eleitorais e foi essa forma de agir que o fez surpreender nas eleições de 2002, sendo catapultado para o Senado.
Cícero Lucena tomou gosto pela política ao tempo em que foi incorporado ao clã Cunha Lima como vice-governador de Ronaldo e, de lá para cá, apesar dos problemas enfrentados com a Justiça por conta da Operação Confraria, tem se desincumbido bem nos desafios por mandatos.
O quadro político que saiu da eleição comprova que Efraim e Cícero, que não estavam disputando nada nas eleições deste domingo (5), jogaram sobre o colo do governador Cássio Cunha Lima um bloco conjunto de quase uma centena de municípios. Seus partidos, isoladamente, perderam moderadamente para o PMDB.
O PMDB saiu dessa eleição como o maior partido do Estado e, conseqüentemente, isso deixa o seu presidente estadual, o senador José Maranhão, com cartas de sobra na manga para operar o jogo das eleições de 2010. Nesta segunda-feira (6) começou uma nova fase política no Estado.
Dentro de mais 20 dias, quando se concretiza o segundo turno em Campina Grande, a roda das eleições gerais começa a girar. É assim na Paraíba: termina uma eleição e imediatamente começa outra. É inexorável. Não tem perdão. E quem for podre que se quebre, como diziam os antigos.
Os três maiores partidos do Estado – PMDB, PSDB e DEM – começam a fazer novas contas e estatísticas sem qualquer participação do IBGE. Números que viram ações políticas, que dão encaminhamento aos raciocínios e que interferem na vida de milhares de pessoas.
A eleição municipal era apenas o adorno de um quadro político que irá se consolidar em 2010. O que sairá das cartolas de Maranhão e de Cássio não serão inofensivos coelhos, mas alguns sérios torpedos que atingem os pequenos, depois chegam aos mais experientes e, por último, detonam os generais.Todas as atenções agora estão duplamente voltadas para Campina Grande.
Primeiro, pela performance do Campinense na Série C do Campeonato Brasileiro. Segundo, com todos querendo ter o dom da adivinhação para saber quem será o vitorioso no embate Veneziano X Rômulo. Que vença o melhor.

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DE 20, VITÓRIA EM 15

Quem fez as contas foi Salviano Leite: dos 20 municípios que compõem o Vale do Piancó o esquema do governador Cássio Cunha Lima saiu vitorioso em 15.
Os mais radicais pregavam vitória em 17, mas não contavam com a “zebra” de Ibiara, inclusive porque a chapa governista ali estava reforçada pelo jornalista Manuel Raposo.
O grupo conseguiu recuperar Emas e Santana dos Garrotes.
A outra derrota que surpreendeu o esquema governista foi o de Santana de Mangueira, onde Tânia de Nerival (PTB) venceu Umberto (DEM) pela diferença de 110 votos.

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LONGEVIDADE PERDIDA

Tudo indica que a população do município de Juazeirinho cansou da hegemonia da família Pascoal no poder, que já durava 47 anos.
Com a vitória de Bevilacqua (PRB) sobre Roberto (PSDB) foi colocado um ponto final nesse domínio.
O recorde permanece com a família Maia, em Catolé do Rocha, há mais de 100 anos no poder.

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VALE DE LÁGRIMAS

O day after das eleições, na Câmara de João Perssoa seria trágico se não fosse cômico em face do esforço dos derrotados em demonstrar naturalidade.
O vereador Marconi Paiva (PP) foi o encarregado de ler a ata da sessão anterior e, devido à ausência da maioria dos colegas em plenário, teve que ler três atas.
Fez as leituras dos documentos intercalando comentários durante a reprodução de um discurso da vereadora Paula Frassinete (PSB).
A vereadora Frassinete foi à tribuna e, mesmo tentando demonstrar tranqüilidade, não conteve algumas palavras ásperas sobre o comportamento dos adversários, falando em “mentiras” na campanha e “agressões” em sessões antigas.
Outros que se pronunciaram foram Tavinho Santos (PTB) e Padre Adelino (PSDB), sempre criticando a célebre figura da “compra de votos”.

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

BRAGA AINDA FORTE

Quando a apuração dos votos do município de Conceição começaram a repercutir em João Pessoa houve a informação de que a ex-deputada Vani Braga (PMDB) estava perdendo.
Apressadamente, houve quem projetasse, através de emissoras de rádio e TV, que ali estava se desenhando o fim da Era Braga no Vale do Piancó.
Ao final, a irmã de Wilson Braga venceu Nilson Lacerda (PSDB) por uma diferença de apenas 50 votos (5.063 a 5.013).
O que poucos sabiam é que Wilson resolveu arregaçar as mangas e, no final de semana, deu “plantão” em sua terra natal.
Não quis passar outro vexame, como aconteceu em uma eleição estadual disputada contra o saudoso Antônio Mariz.

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E O ZEPA, HEIN?

Durante seu último programa no guia eleitoral de Campina Grande, o prefeito Veneziano Vital dedicou a maior parte de sua pregação aos moradores da Zona Leste.
Particularmente aos moradores do Pinheiro, lembrou a criação da Vila Olímpica, mas seu discurso veemente parece ter tido efeito contrário:
Veneziano não ganhou numa só urna do velho Zepa, que não sai da memória de Agnaldo Almeida.

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ERROU, MAS ACERTOU

Mais de 24 horas depois ainda estou devedor de um abraço ao colega e amigo Gilson Ricardo, da TV Miramar.
É que na sua “entrada” direto do TRE neste domingo ele confundiu os Santos ao cumprimentar o também jornalista e amigo Walter Santos – que estava no estúdio – com esse escrivinhador.
Espero que Dablinho não tenha ficado aborrecido com a comparação e perdoe a péssima memória de Gilson.

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CÍCERO X RICARDO

O governador Cássio Cunha Lima reconheceu, nesta segunda-feira (6), a estrondosa – nas palavras dele – vitória do prefeito Ricardo Coutinho, na Capital.
Cássio, porém, não deixou de alfinetar: lembrou que Cícero Lucena foi reeleito prefeito de João Pessoa com 74% dos votos válidos.
Coutinho, na eleição deste domingo (5), foi reeleito com 71%.
A diferença é pequena, mas faz diferença

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MARCOS MARINHO E O PMDB

O colega e amigo Marcos Marinho distribuiu a seguinte nota nesta segunda-feira (6), pela manhã:
“Sou tão PMDB que até meus votos fecham com a legenda”, brincou hoje o jornalista Marcos Marinho (PMDB) ao comentar os 1.515 votos que obteve para vereador em Campina Grande.
Na eleição passada, Marinho teve 2.236 votos, conquistando a primeira suplência do seu partido, mas desta vez, apesar de ter assumido o mandato por mais de um ano, a queda dos votos levou-o à quarta suplência.
“Não tenho do que me queixar”, diz o jornalista. Para ele, seus votos “são de qualidade”, dados por amigos e admiradores. “Tenho orgulho de garantir que nenhum desses votos foi comprado, o que infelizmente poucos dos eleitos podem dizer em relação às suas votações”, enfatiza.
Marcos Marinho informa que não se sente bem no PMDB desde a eleição para deputado, quando teve sua candidatura impugnada, mas diz que se manteve na legenda em atenção a um apelo pessoal do prefeito Veneziano Vital do Rego. “Tive convites do PSB, do PSC e do PT, e tenho certeza que em qualquer um desses partidos eu seria melhor tratado do que no PMDB”, assegura.
Entretanto, Marinho diz que não cogita em deixar agora o partido. “Ainda temos um difícil segundo turno em Campina Grande e, diferentemente de alguns que se dizem meus amigos, não sou de abandonar ou trair àqueles que apóio”, finaliza o jornalista.

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ELEITORADO NÃO PERDOA

A renovação na Câmara Municipal de João Pessoa foi maior do que qualquer analista ou observador poderia supor.
O povo põe, o povo tira.
É de se esperar – sempre a velha e surrada esperança – que os próximos vereadores dêem um pouco mais de qualidade aos debates na Casa de Napoleão Laureano.
A cada legislatura vê-se que o nível dos vereadores da Capital torna-se um Deus-nos-acuda.
E que isso sirva de exemplo para a maioria dos deputados, que não sabe exercer o mandato outorgado pelo eleitorado.

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TENACIDADE E HONESTIDADE

Entre os 222 eleitos neste domingo (5), na Paraíba, sem demérito dos demais, dois nomes se destacam.
Ademir Morais venceu com relativa facilidade em Santa Luzia, traduzindo a confiança que o eleitorado tem na honestidade de quem já passou pela Prefeitura outras vezes e não teve sequer uma conta rejeitada.
João Bosco Carneiro Júnior mostrou o mérito da tenacidade, superando as dificuldades de outras eleições e se elegendo prefeito de Alagoa Grande com todo o mérito.

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TUCANOS E DEMOCRATAS

Quem olhar com cuidado o novo mapa partidário saído das urnas municipais não terá dúvidas: o DEM de Efraim Morais e o PSDB de Cícero Lucena saíram fortalecidos.
O PT surpreendeu, elegendo mais prefeitos do que era previsto pela própria direção estadual do partido.
O PC do B conseguiu, finalmente, eleger seu primeiro prefeito no Estado.
A fila de 2010 começou a andar.

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GUERRA DE SAIAS

Na chamada “guerra das saias” em dois destacados municípios paraibanos – Guarabira e Monteiro – o governador Cássio Cunha Lima venceu em um e perdeu em outro.
Viu uma adversária ser defenestrada – Lourdinha Aragão – no Cariri por 1 mil 522 votos de maioria para Edna, mas amarga a permanência da Fátima Paulino no Brejo.
Guarabira, aliás, tem algo especial: a espada da intervenção na Prefeitura, por conta de precatórios não pagos, ronda a administração municipal.

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Opinião

EM CAMPINA, O JOGO ZEROU
Quando o jovem Veneziano Vital foi para o segundo turno nas eleições municipais de Campina Grande em 2004 o fato foi tomado como histórico. Afinal isso significava uma espécie de ruptura do eleitorado da Rainha da Borborema com o poderosíssimo clã Cunha Lima, que dominava aquela cadeira há mais de 20 anos.
Passados quase quatro anos, eis que o jovem Veneziano Vital caminha novamente para disputar um segundo turno nas eleições municipais de Campina Grande e, desta vez, o fato deve ter leituras diferentes porque, dessa vez, não há nada de espetacular ou heróico no resultado das urnas.
Pelo contrário, após quase quatro anos de mandato era de se supor que Veneziano tivesse encontrado a fórmula de neutralizar o poderio contrário, mesmo ainda tendo um forte representante do clã – o governador Cássio Cunha Lima – aboletado na principal cadeira político-administrativa do Estado.
Ir para o segundo turno em eleições é como chegar ao 45º minuto de um jogo de futebol com o placar de zero a zero e o juiz dar cinco minutos de prorrogação no segundo tempo. Nesse intervalo, tudo pode acontecer, inclusive nada. Mas que é uma temeridade, isso é.
Uma eventual derrota de Veneziano, nesse interregno, faz desmoronar uma série de cenários que estão sendo erguidos pelos seus aliados em Campina Grande, mas não liberaria oxigênio somente para seus adversários locais, mas até para quem usa suas cores em João Pessoa.
É provável que, nos próximos dias, o prefeito reeleito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, desembarque em Campina Grande aboletado nos 262 mil e 41 votos obtidos neste domingo (5) para oferecer prestígio em prol da causa de acrescentar um pouco mais de sufrágios aos 106 mil 844 obtidos por Veneziano também ontem.
Puro jogo de cena. Pode ser que, para os planos megalômanos de Coutinho, uma vitória apertada de Veneziano seja melhor do que uma vitória de Rômulo Gouveia por um voto, mas isso pode não ser verdadeira, pois o principal adversário dos planos do alcaide pessoense para o Palácio da Redenção, em 2010, é o senador José Maranhão, do PMDB.
Um dos fiéis da balança neste segundo turno, em Campina Grande, serão ex-candidato do PHS, Feitoza, que abocanhou 5 mil 516 votos. Qualquer que seja a quantidade que transferir, para outro candidato, será importante. O candidato do PSOL, Sizenando, já disse que pregará o voto em branco. A realidade é que, em Campina Grande, o jogo zerou.

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INFORMAR EXIGE SERIEDADE

Uma equipe de radialistas de poderoso grupo de comunicação da Capital anda confundindo jornalismo com picadeiro de circo.
Durante o trabalho de divulgação dos resultados das eleições municipais na Paraíba o grupo se esmerou, nos microfones, em debochar dos perdedores, além de não tentar esconder suas preferências pela vitória de alguns prefeitos que, futuramente, podem rechear suas empadas.
Gargalhadas e insinuações maldosas foram produtos em abundância na feira em que se tornou a “cobertura”.

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INTERNET CRESCE

Está na Veja desta semana, sob o título Internet no Brasil:
“A quantidade de brasileiros que acessam a rede de computadores a partir de sua própria casa cresceu 78% em dois anos”.
Eis porque as emissoras de rádio e TV, além dos jornais, andam tão preocupados com a mídia internet.

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sábado, 4 de outubro de 2008

RECEITA PRECISA RESPEITAR

Empresários, funcionários de empresas e – principalmente – contadores estão p... da vida com alguns funcionários da Receita Federal em João Pessoa.
“Com raras exceções – disse-me uma contadora que deve ter cerca de 60 anos de idade – o pessoal da Receita nos trata com rispidez e grosseria”.
Aproveitando o comentário, um empresário disse que várias vezes tem sido feito de bobo, sendo mandado de um para outro birô sem necessidade e não tem o direito de reclamar.
É unânime a opinião de que o contribuinte, seja quem for, é tratado como marginal, por alguns servidores da Receita.
E ninguém denuncia com medo de represálias, sobretudo “plantões” dos fiscais nas portas das empresas, para intimidar.
“Não pagamos apenas os impostos dos salários desses funcionários, mas trabalhamos para sustentar esses governos perdulários que estão aí. Esses servidores fazem isso porque hoje, nos governos, não existe hierarquia, disciplina e educação pessoal”, comentou a contadora.

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BLINDADO PELA JUSTIÇA

Qualquer que seja o resultado da eleição municipal, em João Pessoa, a história será testemunha:
Poucos candidatos foram tão “blindados”, pela Justiça, como o prefeito Ricardo Coutinho no pleito atual.
O volume de direitos de resposta dados ao alcaide, na TV, fez com que muitos eleitores se interrogassem:
“Todos são mentirosos e só o Prefeito fala a verdade?”.
Em momento algum se falou em investigar denúncias e foram concedidos "direitos de resposta" até para "insinuações".
Os casos dos brindes e do feijão foram relegados a último plano.
Como diria o hoje finado Bussunda: “Fala sério”.

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A DENÚNCIA DE BARRETO

Espera-se que o Ministério Público – tanto o federal quanto o estadual – investiguem as denúncias feitas pelo candidato do PTN, Francisco Barreto, sobre o mensalão de alguns vereadores.
Barreto foi Secretário de Administração da Prefeitura e deve saber do que está falando, inclusive sentado sobre documentos.
Por que alguns vereadores com vários mandatos e comprovadamente sérios – como Durval Ferreira, por exemplo – não foram citados? Não precisava.
Como se constrói um leque de alianças tão amplo sem favorecimentos? Obra de milagres divinos é que não foi.
A esperança é que a blindagem da Justiça ao Prefeito termine com a apuração da eleição e todas as denúncias sejam apuradas.
E o nosso Zé Dirceu - quem diria, hein? – parece ter feito escola.

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

VEJA CAMPINA

É a jornalista Geneceuda Monteiro quem informa:
Campina Grande vai estar novamente em destaque nas páginas da revista Veja, neste final de semana.
É que a Rainha da Borborema será apresentada como uma das 10 mais importantes cidades brasileiras na área da ciência e da tecnologia.
Ideal seria que outros setores produtivos também pudessem merecer o mesmo destaque, mas não custa torcer.

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CLIMA TENSO NA API

Está enganado quem pensa que transcorreu tudo com tranqüilidade, na sede da Associação Paraibana de Imprensa, após a entrevista coletiva do candidato do PTN, Francisco Barreto.
Alguns candidatos a vereador do próprio partido de Barreto, que romperam com ele na semana passada e aderiram à candidatura à reeleição do prefeito Ricardo Coutinho, estiveram na API após a entrevista, com caras de poucos amigos.
Os repórteres só deixaram o local depois que o candidato foi embora e seus adversários se dispersaram.

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Opinião

PT FICARÁ MENOR NA PARAÍBA
Não houve nenhuma surpresa na informação de que, a partir desta sexta-feira (3), o novo superintendente do Ibama na Paraíba é o advogado Anselmo Castilho. Somente nesse aspecto – a “aparelhagem” da máquina estatal – é que o Partido dos Trabalhadores da Paraíba tem sido pródigo.
Tome-se como exemplo as eleições municipais de 2008 e num ponto específico: a Capital. O outrora combativo partido hoje presidido pelo deputado-padre Luiz Couto por pouco não chegou á Prefeitura de João Pessoa, anos atrás, à época com o professor Chico Lopes.
Posteriormente o PT disputou eleições e obteve resultados expressivos com o próprio Luiz Couto e depois definhou, ao ponto do ex-deputado federal Avenzoar Arruda ser abandonado pelos correligionários e amargar uma das derrotas mais acachapantes da história política da Capital.
Isso ocorreu menos por culpa de Avenzoar e mais por culpa do próprio PT. Esta é uma agremiação até certo ponto engraçada, na Paraíba: não tem quase força políticva, mas seus membros lutam por cotas pessoais dos cargos públicos, utilizando uma prática que condenavam nos partidos conservadores em outros tempos.
A melhor expressão disso é o ex-deputado e frei Anastácio no Incra, o ex-vereador Júlio Rafael no Sebrae e o presidente do diretório municipal de João Pessoa, Anselmo Castilho, na direção estadual do Ibama. Estariam eles errados em lutar por esses espaços? De forma alguma, pois alguém tem que escapar do incêndio.
Na atual campanha política só se ouve falar do PT da Paraíba, com chances reais de conquistar uma Prefeitura, em Pombal e Serra Grande. No resto, se contenta com vice-prefeituras ou com migalhas de cargos inexpressivos. Em João Pessoa e Campina Grande só se sabe que o PT existe por causa do guia eleitoral gratuito de vereador.
Observando-se as possibilidades do Partido dos Trabalhadores, a cada eleição que passa, tudo indica que o eleitor paraibano não associa o prestígio de Lula ao partido dele na Paraíba. São duas entidades totalmente diferentes. Se Lula não fizer o sucessor – ou sucessora – o PT começa a desaparecer nos grandes Estados em 2010. Na Paraíba ele some do mapa antes do resultado das eleições, daqui a dois anos.

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RESTRIÇÕES DE BATINGA

O deputado Carlos Batinga (PSB) assegura que o Governo está usando a “máquina” para esmagar seus adversários no interior do Estado.
Exemplo disso, segundo o parlamentar, é a situação em Monteiro e outros municípios situados no Cariri.
De acordo com Batinga, os delegados de Polícia vinculados aos governistas são escolhidos a dedo.
“Os policiais que demonstram qualquer simpatia com a oposição são imediatamente removidos para outras áreas do Estado”, denuncia ele.

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ECOS DO DEBATE

Os principais candidatos à Prefeitura não foram poupados de críticas por causa de alguns posicionamentos no debate promovido pela afiliada da Rede Globo em João Pessoa.
O deputado João Gonçalves (PSDB), por exemplo, era criticado nesta sexta-feira (3) por funcionários estaduais por ter reclamado dos qüinqüênios dos funcionários municipais, mas na Assembléia votou a favor do projeto do Governo que “congelou” qüinqüênios.
As críticas ao prefeito Ricardo Coutinho (PSB) foram mais amplas: por ele achar que nepotismo não é corrupção, por achar normal não fazer licitação para o recolhimento do lixo e por não ter demitido ninguém responsável pelo estrago e sepultamento de oito toneladas de feijão doadas pelo Governo Federal.
Outra crítica ao alcaide foi por dizer que havia feito uma ampla coligação sem ter oferecido cargos na Prefeitura.
Quer dizer que PTB, PMDB, PPS, PT e PCdoB, entre outros, entregaram seus cargos?

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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Opinião


MANAUS, UM CANTEIRO DE OBRAS
Estive em Manaus há poucos dias e algumas coisas me impressionaram. Não quero colocar mais tinta do que a tela pode suportar, mas é necessário revelar que não são apenas alguns Estados do Nordeste que desembestaram no desenvolvimento de ações sociais, mas o Amazonas também.
É impressionante como, naquele pedaço do Norte do Brasil, se sente a presença dos governos. Do Federal, do Estadual e do Municipal. O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social igualmente faz a sua parte. E, aparentemente, a integração é perfeita.
Manaus é um canteiro de obras. Constrói-se viadutos de um lado, restaura-se pontes entre bairros, dá-se novas paginações a estações de embarque e desembarque de pessoas à beira do Rio Negro, começa a ser montado o cronograma para construção da megaponte Manaus-Manacapuru e por aí vai.
Mas o que realmente impressiona, como me disse um sobrinho, é um programa "de resgate da cidadania dos moradores à beira do igarapés". É um troço chamado Prosamin. Pense numa coisa bonita e sensível! Não se trata desses conjuntos habitacionais convencionais, de casas ou galpões disfarçados de apartamentos.
São moradias bonitas, com áreas de lazer para adultos e crianças, espaço para festas ao ar livre – quando a chuva deixa – e otras cositas más. O mais importante do Prosamin, contudo, talvez não seja a obra de pedra e cal, mas – como escrito acima – o resgate da cidadania.
As famílias, antes confinadas a palafitas velhas e mal-acabadas, são reintegradas á sociedade no mesmo habitat que ocupava. Os órgãos públicos derrubam os velhos barracos de madeira e, nesses lugares, aparecem os prédios de apartamento com as inovações. Importante: o morador não paga nada pela nova casa.
Outro ponto que também impressiona é o investimento feito pelo Governo do Estado na área da segurança. A Polícia trafega em carros importados e, segundo informações extra-oficiais, um soldado ganha cerca de R$ 3.800,00 de salário mensal. Não é tarefa fácil, naquele ponto do país, considerado um entreposto de drogas do país.

Por que tudo isso? Não se trata de generosidade. Foi em Manaus onde Lula teve, proporcionalmente, a sua maior votação e ali os políticos brigam pelos votos, mas se unem em defesa do interesse do Estado. Diferente de outros pontos do país onde prevalecem a politicagem à moda antiga, o egoísmo e a mesquinharia.

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Opinião

PREVALECEU O BOM SENSO
Tudo indica que a pulverização das tropas do Exército pelo Estado da Paraíba, no período eleitoral, ocorrerá sem traumas, mas que os movimentos do xadrez político anteriores à convocação das tropas federais vai deixar seqüelas, é lógico que deixará nos segmentos estatais.
Felizmente o bom senso prevaleceu e o Tribunal Regional Eleitoral convenceu-se de que o acirramento de ânimos capaz de justificar a convocação de tropas federais não é um fenômeno exclusivo de Estados como Amazonas, Pará, Rio de Janeiro e Mato Grosso, entre outros.
Desde que o Brasil foi descoberto sabe-se que as policiais locais não têm condições de apartar brigas políticas. Não há isenção absoluta de quem é comandado por um segmento político que tem outro a fustigá-lo. O TRE-PB bem que pensava em romper esse círculo vicioso, mas rendeu-se à realidade.
Evidente que o presidente da Corte Eleitoral, desembargador Nilo Ramalho, confiava em contar apenas com as tropas comandadas pelo secretário de Segurança, Eitel Santiago, e pelo coronel Kélson Chaves, mas as vozes dos juízes que vivem o calor de refrega terminou gritando mais alto.
Nem de longe pode-se imaginar que a Polícia Militar esteja despreparada para reprimir situações de conflito, mas o problema é que parte da credibilidade do contingente da PM tem se exaurido em situações vexatórias, apesar da maioria do seus oficiais ser bem preparada para acontecimentos de grande e médio portes.
Também em ocasiões anteriores, quando outros eram secretários de Segurança e comandantes da PM, imaginou-se que a PM e a Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Federal, daria cabo da missão de controlar os ânimos entre facções políticas. Esse filme, portanto, é antigo.
O esquema verde-oliva já está se preparando para entrar em campo no “Dia D” e isso não quer dizer, evidentemente, que os tumultos serão menores e que as confusões vão sumir num passe de mágica. Mas que aquela farda saída do Grupamento de Engenharia impõe respeito a muito sujeito brabo, isso impõe.

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EXPECTATIVA EM PATOS

Todas as atenções do eleitorado de Patos estão voltadas para Brasília, mais especialmente para o Tribunal Superior Eleitoral.
É que a qualquer momento pode entrar em pauta o julgamento da impugnação – ou não – da candidatura do deputado Dinaldo Wanderley (PSDB) a prefeito.
Enquanto seu lobo não vem, como diz a historinha infantil, Dinaldo vai tocando a campanha num clima de aparente normalidade.

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COMPRA DE VOTOS

Um arguto observador da cena política paraibana diverte-se com as informações de que os fiscais do TRE e agentes da Polícia Federal não pegam nenhum peixinho que compra de votos durante as madrugadas.
“Não pegam porque não querem. Se armarem o circo e fizerem tudo certinho, vão acabar com o sonho de alguns”, argumenta esse observador.
Pelas informações que chegam a esse blog, o que estão distribuindo de feira – hoje cesta básica – no interior, não é brincadeira.

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